Nós usamos cookies para melhorar a sua experiência em nosso site, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao acessar nosso portal, você concorda com o uso dessa tecnologia. Saiba mais em nossa Política de Privacidade.

19 de abril de 2024

Vítima de maus-tratos, bebê é acolhido pelo Conselho Tutelar


Por Monique Manganaro Publicado 01/04/2019 às 12h43 Atualizado 20/02/2023 às 21h42
 Tempo de leitura estimado: 00:00

Um bebê, de aproximadamente 4 meses, foi acolhido pelo Conselho Tutelar e encaminhado a um abrigo com sinais de maus-tratos. Segundo o conselho, a mãe da criança foi flagrada com visíveis sinais de embriaguez percorrendo diversos bares da Avenida Morangueira, em Maringá, neste domingo (31).

De acordo com o conselheiro tutelar Pedro Henrique Arndt dos Santos, a equipe foi chamada na noite de ontem. Testemunhas disseram que a mãe estava visivelmente embriagada e que, há horas, andava pelos bares da região com a criança no colo. Conforme o Conselho Tutelar, a mulher mal conseguia segurar o bebê.

“Foi constatado, de imediato, os maus-tratos, porque a mãe não tinha condições nem de cuidar da criança”, afirma Santos. Segundo ele, o bebê estava sendo cuidado por outras pessoas que também estavam no local.

A mãe, de acordo com o conselheiro, estava completamente alterada e discutia com pessoas na rua, tentando, inclusive, agredi-lo quando ele estendeu as mãos para pegar a criança.

Em apoio à equipe, a Guarda Municipal foi acionada e levou a mulher para a delegacia. O Conselho Tutelar buscou saber nome e idade da mãe, mas ela se recusou a passar qualquer informação sobre ela ou sobre o bebê.

“Como a gente não tinha informação nenhuma, tivemos que levar a criança para o abrigo e ela [mãe] foi encaminhada para a delegacia para identificação”, explica Santos. De acordo com ele, a criança ainda passou por exames em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e foi liberada.

O conselheiro tutelar diz que as equipes ficaram durante toda a madrugada desta segunda-feira (1º) na delegacia e, até esta manhã, a mulher ainda não tinha sido identificada.

Agora, o caso será repassado ao Ministério Público e será decidido, ainda, se o bebê deve continuar no abrigo, se algum familiar pode ampará-lo ou se será entregue a uma família acolhedora.

Pauta do Leitor

Aconteceu algo e quer compartilhar?
Envie para nós!

WhatsApp da Redação