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23 de abril de 2024

Primeira testemunha é ouvida em caso de auditor morto em 2005


Por Victor Simião/CBN Maringá Publicado 21/08/2019 às 11h31 Atualizado 23/02/2023 às 23h11
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Nesta terça-feira (20) começou o julgamento do assassinato do auditor fiscal José Antônio Sevilha. É o primeiro júri popular na Justiça Federal de Maringá. O depoimento do delegado de Polícia Federal Ronaldo Carrer começou às 16h15 desta terça-feira (20). Até às 18h30, não havia terminado. Carrer foi um dos delegados que investigaram a morte do auditor fiscal José Antônio Sevilha, assassinado a tiros em 29 de setembro de 2005, e a primeira testemunha a ser ouvida no julgamento.

No depoimento, o delegado falou como foi o trabalho da PF naquele momento. Nos primeiros dias, seis linhas de investigação foram abertas: desde crime passional, até problemas dentro da Receita Federal, onde Sevilha trabalhava. O delegado contou que foi no fim daquele ano que a polícia descobriu o envolvimento do empresário Marcos Gottilieb. A reportagem da rádio CBN Maringá acompanhou parte do depoimento.

Uma sala foi adaptada, dentro do prédio, para receber o júri, composto por 7 pessoas, escolhidas pela manhã. Ao todo, 15 pessoas devem ser ouvidas pela Justiça. São 7 testemunhas de acusação e 8 de defesa.

Estão sendo julgados três dos cinco indiciados: o empresário Marcos Gottlieb, proprietário da Gemini e apontado como mandante do crime; Fernando Ranea, que seria o executor; e Moacyr Macêdo, que teria aproximado os dois. Outros dois homens foram indiciados, porém um nunca foi localizado e outro morreu durante cumprimento de pena pelo crime de sequestro. Os três que estão sendo julgados são acusados pelo crime de homicídio qualificado, e a pena varia de 12 a 30 anos de reclusão.

O empresário Marcos Gottlieb está preso preventivamente desde maio deste ano.

Um dos motivos que teriam levado ao crime seria uma investigação que Sevilha realizava na empresa de Gottilieb. Havia indícios de sonegação fiscal.

Pela investigação da PF, o crime foi planejado com antecedência. No dia do homicídio, Sevilha deixava a casa da mãe quando parou o carro por causa de um pneu que teria sido furado por um dos réus. Na sequência ele foi assassinado a tiros.

A previsão é que o julgamento termine na quinta-feira (23).

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