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19 de abril de 2024

Presa confessa ter presenciado assassinato de PM em Sarandi


Por Monique Manganaro Publicado 03/06/2019 às 11h58 Atualizado 22/02/2023 às 17h11
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A Polícia Civil divulgou novas informações sobre a investigação da morte do policial militar Juliedes Nunes. O PM, de 37 anos, foi morto a tiros em Sarandi, na madrugada de 25 de abril. Agora, segundo a polícia, a mulher suspeita de atrair o policial para uma emboscada confessou que presenciou o assassinato de Nunes.

De acordo com o delegado Adriano Garcia Evangelista dos Santos, na sexta-feira (31) passada, após analisar o depoimento da mulher, que está presa, a dois programas de televisão, a polícia decidiu, então, interrogá-la novamente. Na nova versão apresentada, a suspeita confessou que estava junto ao atirador quando o policial foi morto. No entanto, ela ainda nega ter atirado contra ele, diz o delegado.

“Isso implica no fato de que não mais se sustentará a versão dela de que foi deixada a cerca de 100m do local dos disparos”, explica Santos.

No depoimento, a suspeita deu detalhes do que aconteceu momentos antes do assassinato de Nunes. “Disse que Juliedes desligou a motocicleta, desceu com ela sentada junto e no local dos disparos ela desceu, retirou o capacete e o entregou a Juliedes, quando ocorreram os disparos e os dois [ela e Wagner] fugiram subindo a rua correndo”, afirma o delegado.

Wagner, segundo Santos, é Wagner Mariano, identificado como o atirador e que ainda segue foragido, de acordo com a polícia.

Na semana passada, após a reconstituição do crime, a mulher revelou o nome de Wagner como outro envolvido no caso. “Ela revelou que ela e o Wagner teriam ido testar a arma de fogo antes do crime, em uma placa de sinalização. Lá, os policiais encontraram estojos deflagrados e verificaram que, realmente, também partiram da arma de fogo. Ou seja, os 21 do local do crime mais os oito nessa placa de sinalização partiram de uma mesma arma de fogo”, segundo o delegado.

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