38 idosos caíram em golpes em Maringá no mês de setembro
Pessoas com mais de 60 anos têm sido alvo crescente de criminosos que aplicam golpes contra o patrimônio, é o que afirma o delegado Fernando Garbelini, da Delegacia de Estelionato e Acidentes de Trânsito de Maringá. Segundo dados divulgados pela delegacia, em setembro do ano passado foram registradas duas ocorrências contra idosos, já em setembro deste ano, o número chegou a 38.
De acordo com o delegado, os golpes mais comuns aplicados contra essas pessoas são: o clássico conto do bilhete premiado e o golpe do cartão clonado. Na primeira fraude, o golpista se passa por uma pessoa simples que porta um suposto bilhete de loteria premiado. Para ludibriar ainda mais a vítima, um segundo golpista se aproxima e atesta a veracidade do bilhete. O falso ganhador pede ajuda para ir ao banco fazer o saque do prêmio e, em troca, oferece parte do dinheiro para a vítima, porém, pede uma quantia em dinheiro de garantia.
Depois disso, na primeira oportunidade os golpistas fogem levando o valor dado pela vítima.
“Este é o golpe mais antigo que se tem registro e infelizmente ainda faz muitas vítimas, principalmente idosos”, afirma o delegado.
Na segunda fraude, os golpistas ligam para a vítima questionando compras em seu cartão de crédito. Diante da negativa sobre as supostas transações, os bandidos afirmam que o cartão de crédito foi clonado e que o banco precisa recolhê-lo para, em seguida, enviar um novo. A vítima é orientada a colocar em um envolve o cartão e um papel com a senha e esperar até que um suposto funcionário do banco venha fazer a retirada. Após a entrega do cartão e senha, os bandidos conseguem fazer compras e saques em nome da vítima.
A orientação, segundo o delegado, é estar sempre em alerta e desconfiar de histórias contadas por estranhos, seja pessoalmente ou por telefone.
“Além disso, é importante saber como o banco age em determinadas situações. Mandar um motoboy para retirar o cartão ou pedir a senha, por exemplo, são claras evidências de golpe. O banco jamais faz esse procedimento”, diz. Outra forma de prevenção, d e acordo com Garbelini, é o diálogo com os familiares idosos. “É preciso conversar, explicar e, sobretudo, acompanhar as movimentações financeiras e o uso do celular para evitar que se caia em fraudes”, diz.
Por assessoria de imprensa Conseg
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