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24 de abril de 2024

‘Motivação do crime está ligada à profissão da vítima’, diz delegado


Por Monique Manganaro Publicado 07/02/2019 às 13h31 Atualizado 19/02/2023 às 22h26
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“Ele era um vigilante, prestava alguns serviços para o comércio do bairro e, por conta dessa profissão, acabava fazendo algumas denúncias sobre certo tipo de pessoas, pessoas essas que são envolvidas com crimes. Por conta disso, ele acabou criando desavenças e que culminou no assassinato dele”, explicou o delegado de homicídios de Maringá, Diego Almeida, em entrevista à rádio Maringá FM, após a prisão de quatro suspeitos de envolvimento na morte de Igor da Silva Artigas, de 39 anos, na terça-feira (5). O crime aconteceu no Conjunto Borba Gato, em Maringá.

Assim como havia afirmado anteriormente, o delegado confirmou que o crime foi premeditado. De acordo com ele, alguns suspeitos ainda negam participação na execução do vigilante. “Mas nós temos provas suficientes que indicam que eles são, sim, os envolvidos nesse crime”, afirmou Almeida. Durante a entrevista, ele explicou que a investigação do caso e as diligências começaram logo depois do homicídio. A polícia identificou rapidamente dois suspeitos e conseguiu prender a dupla na manhã desta quarta-feira (6). “Na hora em que eles foram trazidos para a delegacia de homicídios, nós começamos a confrontá-los com as provas que já tínhamos coletado. Um deles acabou revelando a participação no crime e a partir dessa revelação nós conseguimos identificar mais um envolvido.”

Logo em seguida, segundo o delegado, uma equipe da PC foi até a casa do terceiro envolvido, que foi preso e levado, também, à delegacia, onde confessou envolvimento. “A participação desse indivíduo teria sido de emprestar a arma para que o crime fosse praticado”, destacou. Um quarto suspeito foi encontrado pelas equipes e, de acordo com o delegado, teria sido “o principal executor do crime”.

Na noite desta quarta, as equipes da Polícia Civil ainda finalizavam os procedimentos do auto de prisão em flagrante. Almeida ressaltou que as equipes conseguiram solucionar o crime rapidamente, já que os envolvidos foram presos em menos de 24 horas depois do assassinato.

Ele explica que, a partir de agora, a polícia tem dez dias para concluir o Inquérito Policial.

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