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18 de abril de 2024

Inquérito sobre enforcamento de menina em Nova Esperança é concluído


Por Nailena Faian Publicado 17/01/2019 às 17h53 Atualizado 19/02/2023 às 16h47
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Foi concluído nesta quinta-feira (17) o inquérito que apurava a morte de  uma menina de 1 ano e 11 meses que se enforcou com a alça de uma bolsa em uma escola particular de Nova Esperança (a 40 quilômetros de Maringá). O acidente ocorreu no dia 14 de dezembro do ano passado.

Segundo o delegado de Nova Esperança, Leandro Farnese Teixeira, a professora da aluna será indiciada por homicídio culposo, quando não há a intenção de matar.

“Ficou evidenciado que a altura do gancho somada à altura da mochila e da criança proporcionaram que ela enroscasse o pescoço. Provavelmente ela soltou o corpo e houve o enforcamento. A professora logo que viu tirou a criança dali, mas a passagem de oxigênio para o cérebro ficou comprometida”, explica o delegado.

A professora responsável pela aluna, outras professoras, a diretora e zeladora do colégio foram ouvidas. Os pais e o avô da criança também foram ouvidos pela Polícia Civil.

Agora o inquérito será encaminhado ao Ministério Público, que vai avaliar se oferecerá denúncia ou não contra a professora.

A escola está fechada, coincidentemente, o dia 14 de dezembro era o último dia de funcionamento do local. Segundo o delegado, a instituição havia sido vendida.

Relembre o caso

No dia 14 de dezembro de 2018, Alana Gabriela Costa Almeida se enforcou, acidentalmente, com a alça de uma bolsa em uma escola particular de Nova Esperança.

Ela foi internada no Hospital Universitário (HU), mas não resistiu e teve morte encefálica cinco dias depois. 

Em depoimento à Polícia Civil, a diretora da escola disse que a professora foi colocar uma documentação no armário ao lado da sala, como era costume, quando ouviu gritos na sala de aula. Imediatamente a professora teria voltado para a sala, mas a menina já havia se enforcado com a alça da bolsa. Na sequência, ela pegou a criança e a levou para o Samu. 

A documentação da escola, segundo a Polícia Civil, estava regular, tanto em relação ao funcionamento da instituição quanto ao número de professoras que trabalhavam no local. 

 

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