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16 de abril de 2024

Conheça os 7 golpes mais aplicados em Maringá


Por Nailena Faian Publicado 18/09/2018 às 18h57 Atualizado 18/02/2023 às 08h30
 Tempo de leitura estimado: 00:00

A maioria dos boletins de ocorrência registrados na 9ª Subdivisão Policial de Maringá (SDP) é direcionada para a Delegacia de Estelionato. Só neste ano, o setor recebeu 1,3 mil casos para serem investigados.

Engana-se quem pensa que as vítimas são sempre idosas. Pessoas com grau de instrução avançado também caem nos golpes. Grande parte dos golpes são praticados por meio digital, o que torna a investigação difícil, explica o delegado Rodolfo Vieira.

“Todo crime de estelionato poderia ser evitado. Muitas vezes a pessoa está ansiosa para ter determinado bem material que sempre sonhou e fica cega. Por isso, a orientação é desconfiar de negócio bom demais, não deixar seus dados em sites duvidosos e, em casos de transações com valores altos, procurar um advogado antes. Nenhum carro vai sair por R$ 4 mil ou um iPhone por R$ 800. Busque comprar em sites oficiais ”, alerta Vieira.

Veja quais são os golpes mais registrados em Maringá

– Venda de carro pela internet: o estelionatário pega um anúncio real de um veículo e faz um novo anúncio, se passando pelo verdadeiro vendedor. Ele apresenta documentos, fotos do veículo e o interessado acaba depositando o dinheiro para o bandido.

– Carro quebrado: uma pessoa liga dizendo que é seu parente, estava a caminho da sua casa e de, repente, o veículo quebrou. Então, o estelionatário pede para que uma quantia em dinheiro seja transferida para conta dele.

– Bilhete premiado: esse golpe é velho, mas ainda tem muita gente que cai, especialmente idosos. Nesse caso, o bandido diz que tem um bilhete premiado e que precisa de ajuda para sacar a bolada. No entanto, o estelionatário pede uma quantia em dinheiro para garantir que pode “confiar” na vítima. Depois de pegar o dinheiro, eles some.

– Boleto falso: os bandidos clonam o boleto, enviam para o cliente de determinada empresa e falam que se ele pagar naquele momento receberá desconto.

– Falso motoboy: o bandido liga para a vítima e diz que o cartão do banco foi clonado e que tem uma pessoa fazendo compra com ele em outra cidade, por isso é preciso cancelá-lo. Um motoboy que diz ser do banco vai até a vítima, pega o cartão afirmando que é por medida de segurança. Muitas vezes o bandido consegue até a senha da pessoa e esgota o limite com compras.

– Golpe do marido: geralmente é aplicado em mulheres. O homem começa a ter uma relação afetiva com a pessoa pela internet, diz que é rico, que vai se mudar para ficarem juntos e acaba extorquindo dinheiro da vítima.

– Golpe do sequestro: uma pessoa liga, diz que sequestrou alguém da família da vítima, e pede dinheiro para liberá-la. Os bandidos chegam até a imitar a vítima falando e pedindo socorro. Com medo, a pessoa faz a transferência do dinheiro e só depois descobre que era mentira.

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