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16 de abril de 2024

Caso Jeniffer: suspeito nega crime e diz que jovem morreu de overdose


Por Monique Manganaro, com informações de Luciana Peña Publicado 10/05/2019 às 14h07 Atualizado 21/02/2023 às 14h14
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Foi apresentado, na manhã desta sexta-feira (10), o principal suspeito de ter matado a adolescente Jheniffer Tavares Mologni, de 16 anos. A jovem foi encontrada morta na terça-feira (7), em um terreno baldio, em Maringá.

Carlos Alberto Dias da Silva, de 29 anos, foi preso na madrugada desta sexta próximo à praça de pedágio de Mandaguari (a 43 quilômetros de Maringá). O delegado Diego Freitas, responsável pelo caso, diz que a polícia monitorava o suspeito após uma tentativa frustrada de acordo com a família de Silva, para que ele se entregasse.

“Quando nós tomamos conhecimento de que ele estava vindo para Maringá de madrugada, nós montamos uma equipe na rodovia e conseguimos efetivar a prisão dele”, explica o delegado.

Em depoimento à polícia, o suspeito negou ter cometido o crime e afirmou que Jeniffer morreu de overdose. De acordo com Freitas, o homem diz que estava em um motel com a adolescente, de forma consensual, e ambos consumiram drogas e álcool. A jovem, segundo o suspeito, teria tido um princípio de overdose e ele, ao vê-la daquela maneira, disse que a levaria a um hospital.

No entanto, durante o trajeto e com a adolescente já morta, o acusado relata que decidiu abandonar o corpo em um terreno baldio. “Ele confirma isso [a ocultação do cadáver], mas não explica o traumatismo craniano [e] a asfixia mecânica que o laudo detectou. Então, isso denota que nesse trajeto ele praticou um homicídio bárbaro contra essa jovem de 16 anos”, comenta o delegado.

Após a prisão, a polícia, agora, vai indiciar Silva por homicídio qualificado, estupro e ocultação de cadáver.

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