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16 de abril de 2024

Caso Jeniffer: MP denuncia suspeito de matar adolescente


Por Nailena Faian Publicado 19/06/2019 às 21h47 Atualizado 23/02/2023 às 01h07
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O Ministério Público do Paraná ofereceu denúncia, nesta terça-feira (18), contra Carlos Alberto Dias da Silva, de 29 anos, e seu irmão, Roberto Dias da Silva, de 33 anos, pelo assassinato de Jeniffer Tavares Mologni, de 16 anos. A adolescente foi encontrada morta em Maringá no dia 7 de maio e o laudo cadavérico apontou asfixia e traumatismo craniano como causa da morte.

Carlos Alberto foi denunciado por homicídio qualificado, estupro de vulnerável, ocultação de cadáver e fraude processual. Já seu irmão foi denunciado por fraude processual e ocultação de cadáver.

Conforme consta na denúncia, Roberto teria ajudado a ocultar o corpo de Jeniffer. Além disso, conforme o documento, ele foi até o motel onde Carlos e Jeniffer estiveram para recolher o pertence de ambos.

“Após tal encenação, os denunciados […] inovaram o estado de coisas, vale dizer, ocultaram o telefone celular pertencente à vítima bem como descartaram as roupas remanescentes [de Jeniffer e Carlos] a fim de encobrir a realidade, tudo objetivando apagar eventuais vestígios dos crimes até então cometidos”, diz a denúncia.

A reportagem tenta contato com a defesa dos dois denunciados.

Carlos Alberto está preso desde o dia 10 de maio. Para a polícia, ele nega ter cometido o crime e diz que Jeniffer morreu de overdose.

A denúncia do Ministério Público detalha que Carlos Alberto dopou Jeniffer e a levou desacordada para o quarto do motel, onde a colocou na cama e a despiu. Na sequência, houve o estupro. Diante da violência, a adolescente acordou, momento em que ele apertou o pescoço e bateu a cabeça dela contra a cabeceira da cama, produzindo as lesões que foram comprovadas por meio de laudo cadavérico. 

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