Nós usamos cookies para melhorar a sua experiência em nosso site, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao acessar nosso portal, você concorda com o uso dessa tecnologia. Saiba mais em nossa Política de Privacidade.

25 de abril de 2024

Moto, lama e ação; trilheiros ‘desbravam’ matas da região de Maringá


Por Letícia Tristão Publicado 11/12/2018 às 17h34 Atualizado 19/02/2023 às 07h33
 Tempo de leitura estimado: 00:00

Motociclistas de Maringá e região se reúnem aos fins de semana para fazer trilhas em estradas rurais e matas fechadas do noroeste do Paraná. Existem diversos grupos de trilheiros, como são conhecidos.

De acordo com o integrante do grupo Rondotrilha, de Rondon (50 km de Maringá), Guilherme Campaner, várias cidades da região guardam trilhas, uma diferente da outra. Isso porque normalmente as trilhas são feitas em mata fechada e “o espaço é só para passar a moto mesmo, você fica bem pertinho das árvores”.

O grupo existe há quase três anos e atualmente tem 15 membros.

Algumas trilhas são mais conhecidas, como as de Paiçandu (15 km de Maringá), Floresta (31 km de Maringá) e Pulinópolis (24 km de Maringá). No entanto, toda a região noroeste tem trilhas na área rural da cidade, afirma Guilherme.

Ele explica que para fazer uma trilha e participar de um grupo de trilheiros não é necessário ter uma moto específica, mas alguns trajetos são mais complicados. “A gente chega a passar por rios, muita lama e às vezes tem que abrir a mata”, diz.

As motos próprias para trilhas não têm placa de identificação, e não é permitido andar com elas dentro da cidade ou em rodovia. “Quando a gente vai para encontros, a moto vai no ‘carrinho’. A gente normalmente dorme em barracas, até mesmo para fugir da rotina, e faz a trilha no outro dia de manhã”. Para fazer trilha, é preciso estar equipado com capacete, bota, colete, calça e blusa específicas. 

Em Paiçandu existe a chamada Sete Pontes. “São pequenas pontes sobre o rio que a gente atravessa e depois sobe um morro, daí desce, passa por outra ponte… vai fazendo esse percurso até completar as sete pontes, é uma dificuldade muito grande e nem todos fazem”, explica.

Além disso, algumas trilhas são mais demoradas. “Também em Paiçandu tem uma trilha que pode levar um dia inteiro para fazer, isso se estiver em um grupo de umas 10 pessoas já experientes e bem sincronizadas”.

Segundo Guilherme, fazer trilha é um hobby. “É onde eu consigo esquecer os problemas… Me sentir feliz e livre por andar de moto. Quando você está na trilha, no meio do mato, você só sabe olhar para frente, acelerar e tentar vences os obstáculos. A emoção é grande”.

Pauta do Leitor

Aconteceu algo e quer compartilhar?
Envie para nós!

WhatsApp da Redação