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19 de abril de 2024

Moro confirma mandaguaçuense como novo diretor-geral da PF


Por Folhapress Publicado 20/11/2018 às 16h52 Atualizado 19/02/2023 às 00h53
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O novo diretor-geral da Polícia Federal será o mandaguaçuense Maurício Valeixo. Informação foi confirmada pelo futuro ministro da Justiça, Sérgio Moro, nesta terça-feira. Valeixo nasceu em Mandaguaçu (20 km de Maringá).

“Eu seria um tolo se não aproveitasse pessoas que trabalharam comigo, especialmente no âmbito da Lava Jato porque já provaram integridade e eficiência”, disse Moro sobre nomeação.

Atual superintendente da PF do Paraná, Maurício Valeixo conhece Moro desde o início dos anos 2000. Ele ficou à frente da Dicor (Diretoria de Combate ao Crime Organizado) da PF durante três anos, na gestão de Leandro Daiello. O posto é o terceiro da hierarquia do órgão. Ele também foi adido em Washington (EUA) de 2015 a 2017.

Em breve pronunciamento, afirmou também que a delegada da PF Erika Marena comandará o Departamento de Cooperação Internacional. Marena ganhou projeção pelo trabalho realizado na Lava Jato, tendo sido inclusive responsável pelo nome da operação.

Tem em sua conta ter conseguido, ao lado de outro colega, associar o doleiro Alberto Yousseff aos esquemas de corrupção da Petrobras, justamente o que foi o embrião da investigação.

Mais recentemente, se envolveu em um episódio polêmico em Santa Catarina. A delegada comandou a Operação Ouvidos Moucos, uma apuração sobre desvio de dinheiro, que prendeu sete pessoas ligadas à UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina), entre elas o então reitor Luiz Carlos Cancellier de Olivo.

Ele, que se declarava inocente, se matou ao se jogar do sétimo andar de um shopping em Florianópolis, deixando um bilhete que apontava a operação policial como motivo do seu ato.

Conforme mostrou reportagem da Folha de S.Paulo, o relatório final da PF não apresentou provas de que Cancellier tenha se beneficiado do suposto esquema milionário de desvio de verbas.

Marena depois chegou a representar para que se apurasse crimes contra honra diante das manifestações que se sucederam, como faixas criticando um suposto abuso de poder das autoridades responsáveis pela Ouvidos Moucos.

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