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25 de abril de 2024

7 paranaenses dizem que foram vítimas de João de Deus


Por Redação GMC, com agências Publicado 14/12/2018 às 20h24 Atualizado 19/02/2023 às 09h26
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Diante da repercussão das notícias relacionadas ao médium que teria praticado delitos contra a dignidade sexual de mulheres em Abadiânia, no interior de Goiás, o Ministério Público do Paraná (MP-PR), por meio do Núcleo de Apoio à Vítima de Estupro (Naves), está recebendo denúncias de possíveis vítimas. Até o início da noite desta sexta-feira (14), sete pessoas procuraram o MP-PR para denunciar o médium.

Vítimas residentes no Paraná devem procurar as Promotorias de Justiça de suas cidades para registrar as denúncias. Os procedimentos realizados serão encaminhados para o Ministério Público de Goiás, que tem atribuição legal para apurar os fatos e instituiu uma força-tarefa para investigar o caso.

Nesta sexta (14), a Justiça aceitou um pedido do MP de Goiás e determinou a prisão do médium João de Deus, 76, por suspeita de ter abusado sexualmente de mulheres durante atendimentos espirituais.

O médium, que mantém em Abadiânia (GO) a casa de curas Dom Inácio de Loyola, pode ser preso a qualquer momento. Ele está em local desconhecido.

Após dezenas de relatos de mulheres, a Promotoria chegou a criar uma força-tarefa para recolher denúncias das supostas vítimas e diz já ter recebido 330 contatos, com mensagens principalmente por email.

O médium nega as acusações de abuso sexual. Procurada para falar sobre a decisão judicial, a defesa de João de Deus disse não ter recebido ainda nenhum mandado de prisão, que não conseguiu falar com ele, mas que a orientação será para que se entregue.

“Que a autoridade judiciária queira impor a [prisão] preventiva [de João de Deus], embora possamos discordar, é compreensível, mas negar acesso aos autos, chega a ser assombroso”, segundo trecho de nota assinada pelos advogados Alberto Toron e Luisa Ferreira.

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