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23 de abril de 2024

Cratera não para de crescer e deixa moradores assustados na Grande SP


Por Folhapress Publicado 28/11/2018 às 11h38 Atualizado 19/02/2023 às 03h43
 Tempo de leitura estimado: 00:00

Depois que uma cratera começou a se abrir há cerca de dois anos na rua Regina Josefa da Silva, no Jardim Silvia, em Francisco Morato (SP), e não parou mais de crescer, os moradores vivem apreensivos.

O que começou com algumas rachaduras foi piorando na medida em que chovia e, segundo os moradores, nove casas já foram engolidas pelo desabamento próximo ao local onde a rua, que é sem saída, termina.

A última foi há quinze dias. Por volta das 21h de quinta (22), choveu forte, o restante do asfalto que havia no trecho em questão cedeu e agora só resta a calçada. O abastecimento de água foi interrompido e funcionários da Sabesp religaram na sexta, por volta de 14h, na hora em que a reportagem esteve no local, e viu, ainda, mais uma parte do asfalto ceder.”

A Defesa Civil veio depois que a chuva passou [sábado, 24] e interditou mais duas casas. O problema é que, se a calçada também desabar, quem mora desse lado, onde a rua termina, não vai ter por onde sair”, disse a dona de casa Ingrid Cristine de Menezes, 25 anos.

Ela contou que está preocupada e procura outra casa para morar com os dois filhos e o marido. Os vizinhos relataram que o deslizamento começou por causa de “uma tubulação de águas pluviais mal feita”, que passa por baixo do asfalto. Funcionários da Prefeitura de Francisco Morato, sob gestão de Renata Sene (PRB), também estavam no local no domingo para a instalação de novas galerias em outro ponto da rua e, assim, desviar a água que está caindo no local do deslizamento e amolecendo o solo.

A reportagem presenciou alguns deles confusos, sem saber como resolveriam o problema. Ainda segundo os moradores, ninguém chegou a se ferir durante os deslizamentos porque as casas já estavam desocupadas.
“As famílias se mudaram para a casa de outros parentes ou alugaram imóveis, pois a prefeitura não deu qualquer suporte”, contou a cozinheira Maria Botelho, 50, que mora ao lado da última casa interditada pela prefeitura.

SEM RETORNO DA PREFEITURA

A reportagem procurou a Prefeitura de Francisco Morato, sob gestão de Renata Sene (PRB), mas não obteve retorno por e-mail e não conseguiu contato por telefone.

Por sua vez, o Ministério da Integração Nacional disse, por meio de nota, que suas equipes técnicas “aguardam o envio de documentação complementar da Prefeitura de Francisco Morato para análise e posterior liberação dos recursos federais solicitados pelo município”.

No último dia 9, a Sedec (Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil) solicitou esclarecimentos adicionais sobre o processo de licitação apresentado pela prefeitura.

A nota diz ainda que a atuação da Defesa Civil Nacional é complementar às medidas tomadas por parte de municípios e estados diante de desastres naturais. “O órgão precisa ser demandado pelo ente municipal ou estadual, seja para socorro e assistência à população, restabelecimento de serviços essenciais ou reconstrução de áreas públicas afetadas.”

A Sabesp também disse, em nota, que o desabastecimento de água em parte da rua Regina Josefa da Silva, em Francisco Morato, foi provocado por desmoronamento da via pública, devido às fortes chuvas, o que provocou danos à rede de água. “O reparo na tubulação já foi realizado e concluído. O abastecimento das oito casas afetadas foi normalizado às 17h [de sexta].”

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