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18 de abril de 2024

Brincadeira da ‘rasteira’ viraliza e médico faz alerta


Por Nailena Faian Publicado 12/02/2020 às 18h55 Atualizado 24/02/2023 às 01h12
 Tempo de leitura estimado: 00:00
https://www.youtube.com/watch?v=OckvasI3gBE

A brincadeira da “rasteira” está repercurtindo nas redes sociais e gerando polêmica. Em novembro do ano passado, uma adolescente de 16 anos morreu após ser vítima da brincadeira em uma escola municipal de Mossoró, no Rio Grande do Norte.

Na brincadeira, duas pessoas dão uma rasteira em outra pessoa que está no meio, e esta por sua vez cai no chão.

Médico alerta para riscos de grande lesões

O efeito chicote e o mecanismo de surpresa, já que a pessoa não espera por aquilo, são fatores de risco, alertam especialistas. O médico Alynson Larocca Kulcheski, ortopedista do Hospital VITA, especialista em coluna, destacou, em entrevista à Banda B, as lesões que podem acontecer pela brincadeira de gosto duvidoso.

“O primeiro problema é um trauma crânio encefálico, com uma hemorragia cerebral, pela batida da cabeça, podendo trazer grandes sequelas. Além disso, há o risco de um trauma na coluna cervical, que pode causar uma fatura ou luxação, trazendo problemas de movimentos, até mesmo a tetraplegia”, destacou.

Segundo o especialista, chama a atenção nesta brincadeira a falta de mecanismo de defesa por parte da vítima.

“A pessoa é pega desprevenida e não está preparada nos mecanismos de defesa, estando apta a sofrer uma lesão. A musculatura não está preparada, nem mesmo as mãos, ficando suscetível a sofrer uma lesão grave”, explicou.

Por conta disso, o especialista recomenda que as escolas conversem com os alunos sobre a brincadeira. Ele ainda destaca o que fazer em caso de uma lesão cervical ou de crânio. “Só deixar bem orientado que, em caso destas lesões acontecerem, não se deve incentivar que a pessoa se mexa. Ela deve ficar estabilizada e imóvel até a chegada do socorro”, concluiu.

Com colaboração de Banda B. 

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