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19 de abril de 2024

Três fatores explicam queda na geração de emprego em junho


Por Letícia Tristão Publicado 23/07/2018 às 14h19 Atualizado 17/02/2023 às 18h22
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Em junho, Maringá teve saldo negativo na geração de empregos. Foram 5.111 contratações contra 5.626 desligamentos, totalizando diminuição de 515 postos de trabalho. Em comparação ao mesmo período do ano passado, o dado é similar: 466 vagas foram fechadas em 2017. Os dados foram divulgados na sexta-feira (20) pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

Todos os setores analisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) tiveram queda em junho. O Comércio foi o que mais fechou postos de trabalho, 206. Em seguida está a Indústria com menos 187 vagas e Serviço com 94.

Segundo análise feita pelo economista João Ricardo Tonin à coluna Economia em Foco na rádio CBN Maringá, três fatores explicam o saldo negativo. O primeiro deles é a questão sazonal. “Historicamente, junho é o segundo mês que menos gera emprego na cidade. Em boa parte dos anos o saldo foi negativo”, ressalta.

O segundo fator explicado pelo economista está relacionado à crise de abastecimento causada pela greve dos caminhoneiros em maio. “Causou grande impacto na economia que refletiu nos números de junho, com Comércio e Indústria tendo a maior redução no mercado de trabalho em Maringá”, afirma.

As eleições seriam o terceiro fator. “Com a chegada do período conturbado, é normal que as empresas e as famílias fiquem mais receosas, o que prejudica a atividade econômica e, consequentemente, ocasiona redução no mercado de trabalho”, finaliza.

Acumulado do ano

De janeiro a junho deste ano, Maringá abriu 1.785 vagas. Se comparado ao mesmo período do ano passado, o saldo foi de 1.337. Este ano o saldo foi 34% maior que em 2017. Com esses números, Maringá fica em 4° lugar na geração de emprego no Paraná. Atrás somente de Curitiba, Cascavel e São José dos Pinhais.

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