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26 de abril de 2024

TCCC pede reajuste de 30% na tarifa em Maringá


Por Victor Simião/CBN Maringá Publicado 27/05/2019 às 21h22 Atualizado 22/02/2023 às 15h35
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A empresa Transporte Coletivo Cidade Canção (TCCC) protocolou o pedido de reajuste tarifária da passagem. A TCCC quer 30% no atual preço da tarifa, saindo de R$ 3,90 no cartão Passe Fácil para R$ 5,10; no cartão avulso, o preço subiria do atual R$ 4,50 para R$ 6,05. O pedido foi feito na sexta-feira passada (24).

Segundo a diretoria da empresa, o valor solicitado envolve o aumento no preço de insumos, como pneus e óleo diesel.

Até o início da gestão Ulisses Maia, a data-base de aumento ocorria em primeiro de junho. Mas, desde 2017, a disputa em torno do preço tem marcado a gestão. Por conta disso, dois reajustes foram feitos em 2018, após várias discussões. A Prefeitura exigia a instalação de Wifi e novos ônibus na frota. A TCCC instalou internet, comprou ônibus maiores e até veículos elétricos.

Por conta dos impasses nos reajustes, a empresa entrou com uma ação na Justiça pedindo R$ 35 milhões da Prefeitura. Esse seria o valor de prejuízo que a TCCC teve por conta dos reajustes terem sido abaixo do preço solicitado.

Uma audiência de conciliação foi feita em abril, mas não chegou a um acordo. Além do parcelamento da indenização, a TCCC também quer subsídio da Prefeitura. É que a tarifa de R$ 3,90, segundo a empresa, não estaria de acordo com os gastos que ela tem – levando em conta reajustes de salário e afins.

Naquele momento, o chefe de gabinete da Prefeitura de Maringá descartou pagar os R$ 35 milhões. E disse que não atenderia o pedido de passagem a R$ 4,76, que tinha sido solicitado na ocasião.

Nesta segunda-feira, em entrevista à CBN Maringá, Trevisan disse que os valores de R$ 5,10 e R$ 6,05 não serão aceitos.

“Sem chance, isso não vai acontecer. Nós já sabemos que o sistema está enfrentando sérias dificuldades, inclusive com queda de passageiros, imagina se a gente desse um aumento de 30%, isso não vai acontecer. A gente vai analisar os números, ver se chega a uma tarifa que seja suportável pelo usuário. A questão é atender as necessidades e a realidade do usuário”, afirmou. 

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