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19 de abril de 2024

Saúde é o setor-chave da economia maringaense


Por Creative Hut Publicado 08/06/2018 às 19h09 Atualizado 17/02/2023 às 14h05
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Com 13 hospitais e média de 1,2 médicos para cada 1.000 habitantes, Maringá tem na área da saúde um de seus pontos fortes. De acordo com dados apresentados pela Prefeitura, a cada R$ 3 de despesas, R$ 1 é destinado para a área da saúde, sendo que 44% da população têm plano de saúde, enquanto a média nacional é de 23%.

Antônio Fiel Cruz Júnior é diretor do Grupo São Camilo de Medicina Diagnóstica e membro da Câmara Técnica de Saúde do Masterplan, planejamento socioeconômico pensado para quando Maringá completar 100 anos, em 2047.

“Esse estudo mostrou que Maringá já é um polo nessa área e que continua em franca expansão, pois possui alto valor agregado e capacidade de contribuir para o desenvolvimento de outros setores que já estão presentes na região de Maringá”, diz ele, destacando que uma saúde eficiente e de qualidade será cada vez mais importante para a sociedade, levando em consideração a tendência de envelhecimento da população nas próximas décadas e, consequentemente, o crescimento acentuado de doenças crônicas.

“Importante elemento de desenvolvimento econômico e social, atrelado à qualidade de vida e tendo relevância na atração e retenção de talentos, o desenvolvimento da saúde puxa a demanda por tecnologia, indústria de equipamentos médicos e metalmecânica, educação e planos de saúde e propicia o desenvolvimento de vários outros setores econômicos, provendo uma saúde de qualidade para a população”, avalia.

Entre os indicadores básicos de infraestrutura, a cidade apresenta, ainda, 3,8 leitos para cada 1.000 habitantes (média nacional é de 2,3).
Com base nesses dados, está em atividade a Câmara Técnica de Saúde do CODEM, que se reuniu em 2017 e priorizou as seguintes iniciativas para o desenvolvimento do setor de saúde em Maringá para os próximos anos:

– Identificar as especialidades médicas foco, com potencial para transformar Maringá em um polo de referência regional e nacional.

– Adaptar e criar de cursos de especialização e oportunidades de residência nas especialidades com mais foco em Maringá e região.

– Investir na melhoria e ampliação da infraestrutura de saúde no município com base nas demandas das especialidades mais essenciais; melhorar a resolutividade do atendimento primário, evitando encaminhamentos desnecessários para médicos especialistas; ampliar a cobertura das famílias atendidas pelo PSF e melhorar a qualidade do atendimento às famílias.

– Permitir o compartilhamento de informações médicas dos pacientes entre instituições de saúde públicas e privadas e criar programas de promoção e prevenção de saúde, conscientizando a população da importância de hábitos saudáveis.

“É assim que o empresariado local, organizado e empreendedor se junta para discutir e tomar decisões para tornar Maringá na cidade que é”, complementa ele.

Fonte: A Grande Região de Maringá

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