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24 de abril de 2024

Quase 50% das mortes de crianças no país são por acidentes domésticos


Por Carina Bernardino/CBN Maringá Publicado 18/12/2018 às 16h47 Atualizado 19/02/2023 às 10h21
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Quase 50% das mortes de crianças no país são por acidentes domésticos e o índice de mortalidade infantil é até 14 anos. Durante as férias, panela quente, chão molhado, produto químico e ambiente com água são armadilhas para os pequenos.

Em menos de cinco dias, dois casos envolvendo crianças servem de alerta para pais e responsáveis. Em Novo Esperança uma menina de quase dois anos se enforcou com a alça de uma mochila na escola e em Apucarana, um menino de 1 ano e 8 meses se afogou em um balde que estava brincando.

Diante dos casos e do período de férias, a CBN pediu orientações do Corpo de Bombeiros para evitar acidentes domésticos, aqueles que ocorrem em ambientes onde os pequenos ficam diariamente.

Outro motivo é porque, segundo o Ministério da Saúde, quase 50% das mortes de crianças no Brasil são acidentais. E no site Criança Segura existe a informação de que 90% de todos esses casos poderiam ser evitados com medidas simples de prevenção.

O tenente Guilherme Brinskiquiliari, do 5º Grupamento, traz algumas orientações, já que toda a casa pode oferecer perigo para as crianças.

Na cozinha, o risco é de queimaduras. Mas também é preciso estar atento a vazamento de gás e a exposição de produtos químicos.

“É preciso limitar o acesso das crianças ao fogão. O cabo das panelas tem que estar sempre virado para dentro do fogão e é preciso também sempre tampar tomadas para evitar possíveis choques elétricos”, diz.

Em relação a afogamentos, qualquer lugar, por mais raso que seja, oferece riscos aos pequenos. A vigilância tem que ser constante.

“Crianças tem que estar a uma distância máxima a um braço dos adultos. Boias de braço ou circulares não são sinônimos de segurança. Áreas de serviço ou quintais com piscinas devem ter acesso restrito. Confiar em alarmes ou capas de piscinas não são suficientes”, explica.

Ainda de acordo com o Ministério da Saúde, no Brasil, das 17 pessoas que morrem afogadas todos os dias, três são crianças.

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