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19 de abril de 2024

Prefeitura embarga obra do Estado após protesto de moradores


Por Luciana Peña/CBN Maringá Publicado 26/09/2019 às 16h59 Atualizado 24/02/2023 às 09h35
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A Prefeitura de Maringá embargou uma obra do Estado após protesto de moradores. O governo estadual está construindo no Jardim Campos Elíseos uma Casa de Semiliberdade para adolescentes infratores.

A proposta é que os adolescentes trabalhem ou estudem durante o dia e passem as noites na instituição. O terreno foi doado ao Estado em 2006 e recentemente a obra começou.

Mas os moradores do bairro alegam que foram pegos de surpresa e não querem a unidade perto de casa. Eles conseguiram o apoio de vereadores, que usaram a tribuna nesta quinta-feira (26) para falar sobre o assunto. O vereador Mário Verri disse que vai pedir o embargo da obra. Ouça abaixo.

Durante a sessão, o vereador Alex Chaves, líder do prefeito na Câmara, recebeu a informação de que a prefeitura embargou a obra porque a construção não tem alvará.

O vereador Flávio Mantovani diz que este caso demonstra morosidade do Estado que poderia já ter construído esta unidade anos atrás quando a densidade populacional no bairro era bem menor.

Os moradores organizam uma manifestação nessa sexta-feira (27) no final da manhã. O protesto é contra a construção da Casa de Semiliberdade no bairro. A manifestação está mantida apesar do embargo da obra.

Atualizado às 8h03 – Em nota o Governo do Estado informou que:

“O Departamento de Atendimento Socioeducativo da Secretaria de Justiça, Família e Trabalho do Governo do Paraná informa que não recebeu qualquer notificação oficial a respeito da construção da Casa de Semiliberdade no município de Maringá. O órgão governamental responsável pela obra é a Paraná Edificações (Pred), bem como pelo contrato com a construtora e pela documentação. De acordo com as informações do órgão, a obra está regular e com todos os documentos em dia.

Importante também ressaltar a importância do papel social das Casas de Semiliberdade para a ressocialização de adolescentes em conflito com a lei. Lá, os adolescentes têm o devido acompanhamento de psicólogos e assistentes sociais e podem exercer atividades externas como cursos profissionalizantes, atividades culturais e trabalho externo como aprendiz.

Da mesma forma, lembramos que existem atualmente Casas de Semiliberdade em Curitiba (2), Cascavel, Foz do Iguaçu, Londrina, Ponta Grossa, Paranavaí e Umuarama, sem quaisquer relatos de problemas com a comunidade em nenhum destes locais.”

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