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16 de abril de 2024

Orelhões estão sendo desativados em Maringá


Por Nailena Faian Publicado 15/07/2019 às 19h07 Atualizado 23/02/2023 às 12h21
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A concessionária de telefonia OI está desinstalando orelhões em Maringá. Os que ficavam em frente ao Parque do Ingá, por exemplo, foram retirados nos últimos dias. Um deles ficava instalado na escultura de uma onça.

Sebastião Chavier Gomes trabalha como guarda na portaria do parque há 15 anos. Ele contou que os orelhões ainda funcionavam e que eram muito utilizados pela população, inclusive por ele.

“Vai fazer muita falta. Muitas pessoas usavam, aproveitavam a gratuidade. Às vezes estavam sem crédito ou não conseguiam conectar o celular na rede da operadora porque aqui o sinal é ruim”, diz. 

A OI não soube dizer quantos orelhões serão desativados na cidade, mas informou que isso ocorre em todo o país porque “a utilização do orelhão está diminuindo a cada ano, em razão do aumento do número de telefones móveis.”

“Em consequência disso, a agência reguladora – Anatel – introduziu algumas mudanças no novo Plano Geral de Metas de Universalização – PGMU – em vigor desde dezembro de 2018, prevendo a retirada de orelhões subutilizados pelas operadoras de telefonia fixa que atuam no Brasil (Oi, Telefônica, CTBC e Sercomtel)”, explicou em nota.

Em setembro do ano passado, a OI informou ao portal GMC Online que 1.533 orelhões ainda permaneciam instalados pelas ruas da cidade.

A concessionária de telefonia ressaltou que “em contrapartida à redução do número de telefones de uso público, as operadoras serão obrigadas a investir em telefonia móvel e banda larga, levando esses serviços às localidades ainda não atendidas e ampliando o que já existe nas outras localidades.”

“O novo Plano Geral de Metas de Universalização veio adequar as regras vigentes no Brasil à tendência mundial, garantindo a permanência de orelhões em locais onde há demanda como shoppings, escolas, postos de saúde, hospitais, órgãos dos poderes executivo, legislativo e judiciário, estabelecimentos de segurança pública, bibliotecas, museus, terminais rodoviários, aeródromos etc, bem como em localidades hoje só atendidas com o telefone de uso público”, finalizou.

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