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18 de abril de 2024

Mulheres representam apenas 15% do efetivo do 4º Batalhão da PM


Por Nailena Faian Publicado 18/09/2019 às 19h41 Atualizado 24/02/2023 às 01h24
 Tempo de leitura estimado: 00:00

Mesmo com conquistas importantes no mercado de trabalho nas últimas décadas, há cargos que ainda não são muito ocupados por mulheres, como o de policial. No 4º Batalhão de Polícia Militar de Maringá – que abrange a cidade e mais 11 municípios da região – apenas 15% do efetivo é composto por mulheres.

Entre os vários exemplos de guerreiras dentro da PM está Fernanda Julie, de 28 anos, que conversou com o Portal GMC Online. Ela ingressou na corporação em 2013, ao ser aprovada entre os 30 primeiros no concurso. Já passou pelo 4º Batalhão e hoje faz parte da 2ª Esfaep (Escola de Formação, Aperfeiçoamento e Especialização de Praças).

O desejo de ingressar na PM foi motivado pela influência  do pai dela que é guarda municipal. De 2013 para cá, a jovem já atuou atendendo denúncias do 190, como operadora de rádio, comandando viaturas, na própria viatura fazendo rondas, no setor de comunicação social e  no setor de trânsito. Hoje trabalha no setor administrativo da Escola da PM.

“Já passei por algumas situações de perigo, como acompanhamentos de veículos em fuga após o cometimento de crimes. Graças a Deus não passei por confronto armado, mas muitos policiais da corporação já tiveram que enfrentar essa questão, inclusive no momento de folga”, relata.

Sobre o preconceito com policiais mulheres, Fernanda diz que infelizmente ainda existe. “O número de policiais militares mulheres vem aumentando. Apesar de ainda ter preconceito nós temos garra e força para lidar e superar isso”, garante.

A arma de fogo que ela usa é uma pistola Tauros PT 840.

“No início tive um pouco de receio em relação a arma, pois ela é uma grande responsabilidade, e logo quando entramos na corporação ainda não estamos acostumado com tal responsabilidade. Agora vejo como um meio de proteção para mim, minha família e para os cidadãos de bem.”

A profissão exige um bom condicionamento físico. São realizadas avaliações físicas pelo menos duas vezes ao ano. Para se manter em forma, ela pratica academia pelo menos três vezes na semana e também faz atividades aeróbicas. 

Vaidade e redes sociais

Mesmo com a farda, Fernanda não deixa a vaidade feminina de lado. Continua usando maquiagem, esmalte na unha, brinco, coque no cabelo, mas tudo conforme o regimento da corporação, que permite cores neutras e acessórios pequenos.

Nas redes sociais, a profissão chama atenção, atraindo milhares de seguidores. Só no Instagram já são quase 20 mil seguidores.

“Eu não busco ter mais seguidores, mas sim levar a esperança de melhoria de vida para as pessoas, seja como policial militar, empreendedora ou ainda como uma pessoa que apenas leva o bem a outras pessoas”, diz Fernanda.

Além de ser policial militar, ela é professora de graduação de Gestão em Segurança Privada e de pós graduação em Direito Digital e Segurança Pública. Também coordena dois projetos, um de empreendedoras femininas de Maringá e outro de concurseiros.

 


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