Maringaenses contam como foi ir à Flip
Entre os dias 25 e 29 de julho ocorreu a Festa Literária Internacional de Paraty (Flip). O evento é um dos mias importantes do circuito literário brasileiro porque traz autores de fora do país e pauta discussões que reverberam outras.
Neste ano, a autora homenageada foi a escritora Hilda Hilst. O evento terminou no domingo e alguns maringaenses apaixonados por livros foram a Paraty. Agora, de volta à rotina, eles carregam um item na bagagem: saudades.
A CBN conversou com um grupo que foi à Flip para saber quais foram os aspectos positivos e quais os negativos.
Nos dias de evento, a cidade respira cultura, literatura. A gerente de uma farmácia Zuleika Peri foi à festa pela primeira vez. Nos pontos positivos dela estão o clima literário no ar o esse clima da cidade. Entre os pontos negativos para ela está o da lotação dos espaços nos quais as pessoas deveriam sair, mas não saiam.
A estudante de moda Julia Peri também foi à Flip pela primeira vez. A inteligência estava no ar, segundo ela. Ruim, a falta de informações sobre os eventos paralelos e os espaços lotados.
O professor e escritor Luigi Ricciardi foi à Flip pela segunda vez. Entre os pontos positivos estão os encontros com pessoas do meio literário andado por aí e a programação paralela. “Você pode encontrar a maior parte dos autores pelas ruas do centro histórico de Paraty. Você faz muitos amigos e encontra pessoas do meio literário. A programação paralela se torna tão interessante quanto ou mais que a principal”, diz.
Dos pontos negativos que ele pontua, o principal é o preço dos livros. “Salvo raras exceções, os livros são muito caros”.
Segundo um estudo da Fundação Getúlio Vargas, a Flip movimentou 46 milhões de reais. 26 mil pessoas participaram da festa. A organização do evento investiu 3,5 milhões de reais.