Greve é encerrada e aulas retornam na UEM
A greve dos servidores estaduais da educação foi encerrada. Assim, as aulas retornam na Universidade Estadual de Maringá (UEM). O Sinteemar suspendeu o movimento, mas mantém o chamado ‘estado de greve’. Segundo o presidente, a decisão foi tomada porque a Reforma da Previdência dos servidores foi aprovada. Além disso, para ele o movimento grevista obteve pequenas vitórias.
Assim como outros sindicatos no Paraná, o Sinteemar, que representa servidores técnicos e parte dos professores da UEM, aprovou a suspensão da greve. Por outro lado, manteve o chamado ‘estado de greve’. Na prática, significa que a qualquer momento uma assembleia para aprovar uma paralisação pode ocorrer.
A decisão foi tomada nesta quinta-feira, 5, em assembleia, um dia após a APP-Sindicato, que representa os servidores da rede estadual, e da Sesduem, a Seção Sindical dos Docentes da Universidade Estadual de Maringá, terem seguido pelo mesmo caminho.
No caso do Sinteemar, a greve durou quatro dias – de segunda-feira, dia 2, até esta quinta-feira, dia 5. O indicativo, que tinha sido aprovado na semana passada, também serviu para mobilização.
O motivo da paralisação foi a Reforma da Previdência, proposta do Governo Ratinho Júnior. A iniciativa foi aprovada nessa quarta-feira, 4, mesmo após ocupação da Assembleia Legislativa.
Entre outras mudanças, a reforma aumenta, a partir de 2020, de 11% para 14% a alíquota de contribuição do servidor que recebe a partir de três salários mínimos. Além disso, aumentou a idade mínima de aposentadoria para 62 anos para as mulheres e 65 para os homens.
Apesar do tempo de greve, curto em comparação a outros períodos, o presidente do Sinteemar, José Maria Marques, diz ter havido pequenas vitórias.
A Universidade Estadual de Maringá não suspendeu o calendário acadêmico nesses dias. Apesar disso, muitos professores não deram aulas. Com a decisão da Sesduem e do Sinteemar, as aulas retornam normalmente.
Segundo a assessoria de imprensa da UEM, reposições devem ser feitas já dentro do calendário do ano letivo de 2019, que termina em fevereiro de 2020.
Foi a segunda greve enfrentada pelo Governo Ratinho Júnior em relação aos servidores estaduais, em 2019. Esta, entretanto, foi menor e causou menos desgastes.
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