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24 de abril de 2024

Gás de cozinha e comercial têm novo reajuste


Por Redação GMC Online Publicado 07/05/2019 às 13h06 Atualizado 21/02/2023 às 12h11
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O botijão de gás de cozinha vai ficar mais caro. A Petrobras reajustou em 3,43% o preço do produto (o GLP residencial) no domingo (5). Segundo a estatal, o gás de cozinha tem o preço de venda formado pela média das cotações dos gases butano e do propano no mercado europeu. Os reajustes passaram a ser trimestrais a partir de janeiro de 2018. Além das cotações desses produtos, o cálculo também sofre a influência do câmbio nos doze meses anteriores ao reajuste trimestral.

As indústrias, restaurantes, condomínios e empresas que usam os grandes botijões, considerado como gás comercial, também não escaparam do aumento de preço. Nesse caso a alta, no fim do mês passado, foi maior – 6%.
O valor do GLP empresarial continua 23,6% mais caro do que o gás comercializado em embalagens de até 13 kg. A falta de uma política de preços para o produto faz persistir essa diferença de preços entre o GLP residencial e o empresarial. O último reajuste da Petrobras para o GLP empresarial e comercial para as distribuidoras ocorreu no dia 14 de março passado, também em 6%.

Apesar do aumento no valor do produto, em Maringá, o reajuste ainda não foi repassado ao consumidor. Em conversa com o portal GMC Online, três revendedoras do gás de cozinha na cidade informaram que ainda vendem o botijão no preço antigo, que varia de R$ 75 a R$ 83. De acordo com as empresas, no entanto, os consumidores podem sentir o aumento ainda nesta semana, já que os novos lotes do gás devem vir com o reajuste. 

Em uma das revendedoras consultadas, a informação é de que o produto deve aumentar, na prática, aproximadamente R$ 2. 

De acordo com a presidente do Sinegás, Sandra Ruiz, o percentual do reajuste anunciado pela Petrobrás pode não ser o mesmo aplicado pelas distribuidoras, que muitas vezes aproveitam o momento para embutir outros custos, repassando um valor ainda maior para os revendedores. “É uma situação muito difícil para as revendas e para os consumidores. O nosso setor já não tem margem para absorver as altas, sem que sejam acrescentadas ao preço final do botijão. Ainda temos que disputar o mercado com comerciantes clandestinos, que sem fiscalização, vendem botijões de gás, principalmente o de 13 quilos, por um valor menor, mas sem qualquer garantia de segurança para os consumidores. Isso sem contar os supermercados que insistem em vender o vale-gás por um valor abaixo do mercado, em uma concorrência desleal”, disse a presidente.

Sandra Ruiz lembra ainda que o botijão de gás teve um reajuste da Petrobras três meses atrás e de lá pra cá, ainda teve a incidência de aumento da carga tributária. “Os empresários do setor estão cada vez mais descapitalizados. Muitos já fecharam as portas e mudaram de ramo porque não suportaram cumprir as exigências legais, trabalhistas e as sucessivas altas de preços”, ressaltou Sandra Ruiz.

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