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18 de abril de 2024

Ex-secretário municipal é condenado por corrupção


Por Redação GMC Publicado 02/08/2018 às 11h02 Atualizado 17/02/2023 às 20h56
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O ex-secretário municipal de Obras Públicas (gestão 2013-2016) de Maringá, Roberto Petrucci Júnior, foi condenado a cinco anos e quatro meses de reclusão e multa pelo crime de corrupção. A decisão, proferida pelo Juízo da 2ª Vara Criminal da Comarca, atende ação penal proposta pelo Ministério Público do Paraná, por meio do Núcleo de Maringá do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).

O caso tem como vítima uma pessoa que aguardava indenização do Município por conta da desapropriação de um terreno. O processo encaminhava-se para conclusão e pagamento, quando o então secretário passou a acumular também a pasta de Planejamento e Urbanismo Público – onde tramitava o processo do imóvel a ser desapropriado. O ex-agente público então procurou a pessoa a ser indenizada e exigiu 50% do valor devido pelo Município para finalizar o procedimento – o que daria a quantia de R$ 320.772,16. Ou seja: o dinheiro só sairia se fosse paga a propina.

A vítima não aceitou e denunciou o fato, que resultou na denúncia criminal proposta pelo MPPR e na recente condenação judicial. Nesta semana, o Gaeco foi notificado da sentença.

Petrucci Júnior foi secretário de municipal na gestão de Carlos Roberto Pupin, entre gestão 2013-2016.

Outro lado

Por meio de assessoria de imprensa, o advogado do ex-secretário alegou que a sentença foi injusta e que vai pleitear a reconsideração do Juízo de primeira instância, e caso negativo, buscará reverter a decisão no Tribunal de Justiça.

A defesa acrescentou, ainda, que a única prova do processo é frágil, apenas a palavra da vítima, que tem interesse político. “O ex-secretário nega os fatos, até mesmo porque não tinha poder decisório sobre qualquer pagamento. O recurso será feito o mais breve possível, comprovando a inocência do ex-secretário para que a justiça seja restabelecida”.

O advogado de Petrucci Júnior ainda ressaltou que a Justiça decidiu que o ex-secretário poderá recorrer em liberdade, “tendo em vista não ostentar maus antecedentes, podendo assim exercer suas atividades normalmente”, completou,

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