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24 de abril de 2024

Em Maringá, abrigo para mulheres que correm risco de morte está lotado


Por Victor Simião/CBN Maringá Publicado 25/04/2019 às 18h53 Atualizado 21/02/2023 às 07h14
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A Casa Abrigo de Maringá, um local reservado na cidade que recebe mulheres que passaram por violência doméstica e correm risco de morte, está cheia. Feita para oito pessoas, atualmente tem nove. É um lugar de confinamento, e o número é considerado alto porque indica situações de violência gravíssimas, diz a coordenadora do Centro de Referência e Atendimento à Mulher de Maringá, Renata Muraro.

“O critério (para entrar) é o risco de morte iminente. Então o critério é bem rigoroso. É um lugar sigiloso, um lugar de confinamento, onde o endereço não é divulgado, as mulheres param de trabalhar, as crianças deixam de ir à escola. Por esses critérios da gravidade considero o número alto”.

O Centro de Referência de Atendimento à Mulher (Cram) é o responsável pela Casa Abrigo. O centro auxilia mulheres em situação de violência doméstica. De janeiro a março deste ano foram 276 atendimentos.

O número é 33% menor que o registrado no mesmo período de 2018. No ano passado, foram 414 atendimentos. Renata explica que a diferença não aconteceu porque a violência diminuiu, mas sim porque o Cram mudou de endereço e a Guarda Municipal, que tem uma patrulha para mulheres, teve problemas com o efetivo.

Ouça a reportagem completa na CBN Maringá.

A diretora avalia que Maringá está bem servida por uma rede de assistência às mulheres vítimas de violência doméstica. Atualmente, o Cram fica na rua Vaz Caminha, nº 160, Zona 2

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