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16 de abril de 2024

Conheça a planta que custa R$ 1 mil na Expoflor


Por Chrystian Iglecias Publicado 04/08/2019 às 13h21 Atualizado 23/02/2023 às 17h44
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Quanto você pagaria por uma planta? Entre todas as mais de 500 espécies expostas na 22ª edição da Expoflor, na Praça Deputado Renato Celidônio (Praça da Prefeitura), uma, em especial, chama a atenção: é a chamada Palmeira de Madagascar (Pachypodium lamerei), um arbusto pertencente a família Apocynaceae, nativa do país que inspirou o famoso filme que leva seu nome.

Mas a origem da planta não é o que mais chama atenção, e sim seu preço. Pasmem: a Palmeira de Madagascar, na Expoflor 2019, está custando MIL REAIS. E eu posso provar!

Agora que você viu com os próprios olhos, podemos começar a tratar das características de uma planta tão valiosa. Como podem ver, esta Palmeira de Madagascar ainda está em pleno desenvolvimento, ainda com poucas folhas. Mas ela ficará muito mais bela. É o que garante o experiente Pedro Tavares, 36, natural de Uniflor (a 57 km de Maringá) – coincidência?

“Ela (a Palmeira de Madagascar) vai ficar bem mais bonita e maior. No momento, ela deve estar medindo aproximadamente 1,20m. Acredito que ela possa chegar até a 2m de altura!”, afirmou Tavares.

Apesar de parecer, a Palmeira de Madagascar não é um cacto, e sim uma suculenta. Ela possui caule na cor cinza, quase branco, além de espinhos grandes e afiados. As folhas ficam no topo, são longas, coriáceas e estreitas, formando um espiral. 

No paisagismo, esta planta pode ser usada em jardins rochosos, junto aos cactos e suculentas, formando ambientes que remetem às regiões áridas. A Palmeira de Madagascar pode ser cultivada em vasos, desde que este seja grande e fundo.

Solidariedade

Este ano, a Expoflor estará beneficiando, por meio do Programa do Voluntariado Paranaense (Provopar), três entidades assistenciais: o Albergue Coração da Igreja, a Associação de Apoio ao Fissurado Labiopalatal de Maringá e a Família Sopão. 

O Frei Bonifácio, religioso e administrador do Albergue Coração da Igreja, afirmou que a Expoflor é de suma importância para todas as entidades beneficiadas, mas principalmente para o albergue.

“Hoje nós temos mais de 350 pessoas que tomam café da manhã, almoçam e jantam no albergue. 60%  da nossa renda é mantida por doações, então um evento como a Expoflor vai reverter uma quantia para nós. Isso, pra gente, é muito importante. Fazemos o melhor para as pessoas que vão todos os dias lá no albergue, querendo mudar de vida”, disse Bonifácio.

O projeto Família Sopão é uma entidade que produz 200 marmitas para moradores de rua, em todas as sextas-feiras. Além de Maringá, a entidade atende também Sarandi e Marialva. A secretária do Lions Clube (organizador do evento), Ivone Willrich, ressalta que a exposição nunca deu prejuízo.

“Sempre atendemos várias entidades, no mínimo três. Em uma ocasião, toda a renda foi pra construir uma casa para uma senhora carente”, contou Ivone.

A Expoflor começou na quinta-feira (1º) e tem 20 dias de duração, e a exposição está aberta das 9h às 21h, todos os dias. Estima-se que mais de 50 mil pessoas visitem a feira nesse período. Os expositores são das cidades de Iguatemi (PR), Uniflor (PR) e Holambra (SP).

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