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19 de abril de 2024

Com textos ou melodias, Lauro Barbosa era amante da comunicação


Por Monique Manganaro Publicado 08/02/2020 às 13h00 Atualizado 24/02/2023 às 02h17
 Tempo de leitura estimado: 00:00

Seja com palavras escritas, faladas ou cantadas, a paixão que moveu a vida de Lauro Aparecido Barbosa foi comunicar. Em grande parte da vida, o comunicador nascido em Guaraci (a 84 quilômetros de Maringá) esteve frente à câmeras e microfones. No entanto, nos momentos íntimos em família, ele se colocava atrás de um violão para transmitir a mensagem, então, por meio da arte.

“Ele gostava de arranhar um violão. Em todas as festas de família, [estava] sempre com seu livro de músicas e violão”, relembra Jean Rodrigo, filho de Lauro Barbosa.

A figura comunicativa brincalhona ficou conhecida na imprensa maringaense a partir dos anos 80. O dom para a locução o apresentou ao sucesso e o reconhecimento veio, então, pelo rádio. Ao lado do jornalista Álvaro Fernandes, apresentou o programa Cidade Aberta, na extinta rádio Metropolitana.

A dedicação e a paixão pelo trabalho refletiam dentro de casa, no convívio diário. “Ele sempre foi muito comprometido com seu trabalho, seja como radialista, assessor parlamentar. [Estava] sempre aconselhando a todos e sempre gostou muito de conversar. Como diria meu tio, ‘se você não tiver assunto, o Lauro arruma um assunto para conversar’”, comenta Rodrigo.

Os momentos vividos na profissão viravam histórias que prendiam a atenção de todos. A entrevista com Raul Seixas, cancelada em cima da hora, era sempre relembrada.

Depois de deixar o rádio, a dedicação foi revertida à internet. No blog que levava o nome dele, Barbosa passou a compartilhar informações e a própria opinião sobre os assuntos que viravam notícia na região. O site continuou sendo atualizado, inclusive, durante os momentos em que esteve hospitalizado.

Apesar da difícil batalha contra um câncer, o comunicador se manteve otimista. Segundo Rodrigo, ele nunca se despediu da família justamente por acreditar venceria as 12 sessões de quimioterapia e poderia, então, realizar o sonho de viver a aposentadoria nas praias do nordeste brasileiro.

“Depois da terceira quimioterapia, ele pegou um resfriado que quase virou uma pneumonia, mas conseguimos contornar. Ele estava bem fraco, mas mesmo assim sempre tinha o pensamento que venceria a batalha. A vontade de viver era maior do que qualquer dor ou pensamento ruim”, afirmou o filho.

O corpo de Barbosa foi cremado no sábado passado, 1°. Na noite desta quinta-feira, 6, familiares e amigos se reuniram para a missa de sétimo dia, realizada na Catedral Basílica Menor.

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