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24 de abril de 2024

Com 19 áreas verdes, Maringá não tem plano contra incêndio florestal


Por Victor Simião/CBN Maringá Publicado 28/08/2019 às 20h11 Atualizado 24/02/2023 às 01h29
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Conhecida por ser uma cidade verde, com diversas árvores, bosques e parques, Maringá não tem um Plano de Combate a Incêndios Florestais. O município conta 19 áreas do tipo, que somam dois milhões de metros quadrados. Em caso de fogo em um local como o Parque do Ingá, não existe uma ação específica a ser feita.

A CBN levantou junto ao Corpo de Bombeiros, Defesa Civil e Secretaria Municipal de Meio Ambiente informações relativas a uma ação específica para áreas ambientais. Nenhum desses órgãos tem um plano definido.

A CBN decidiu produzir uma reportagem sobre o assunto devido às queimadas que tem ocorrido na região e por conta do incêndio que há dias toma conta de parte da Floresta Amazônica.

No caso de Maringá, um incêndio de grandes proporções em áreas como o Parque do Ingá seria terrível não só pela destruição do local como porque poderia atingir áreas residenciais.

Não existe uma lei específica que obrigue a criação de planos de combate ao incêndio.

A força de combate aos incêndios é o Corpo de Bombeiros. A tenente Luisiana Cavalca, oficial de comunicação do 5º grupamento, explicou que não existe plano em Maringá porque não é comum ter registro de fogo em parques e bosques. E que nos municípios quem deve fazer o plano é o município. Segundo a oficial, em ações graves o Corpo de Bombeiros coloca equipes extras.

Em Maringá, há a Defesa Civil. Esse órgão é municipal e tem um plano de contingência para catástrofes, mas não tem uma ação elaborada para queimadas. De qualquer forma, estamos preparados para dar apoio, disse o coordenador da Defesa Civil, Adilson Costa.

Por meio de nota, a Secretaria de Meio Ambiente considera importante haver um plano para combater o incêndio – mesmo não tendo um no momento. A pasta informou que deve conversar com o Corpo de Bombeiros para criar uma estratégia relativa a esse tipo de queimada. A nota destacou não haver lei que obrigue a criação do plano, mas que a situação climática na região leva a discussão de temas como queimada e a gestão pública não deve se omitir.

O incêndio florestal pode acontecer por meio de diversas formas: desde por fogo colocado criminalmente até por conta de bituca de cigarro. O tempo seco, sem chuva, com ventos, auxilia a propagação do fogo. Por conta disso, todo cuidado é pouco.

Ouça a reportagem completa.

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