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19 de abril de 2024

Calendário da UEM é suspenso, mas vestibular é mantido


Por Victor Simião/CBN Maringá Publicado 28/06/2019 às 19h42 Atualizado 23/02/2023 às 04h14
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Por causa da greve por tempo indeterminado, o calendário da Universidade Estadual de Maringá (UEM) foi suspenso. A decisão foi tomada na tarde desta sexta-feira (28) pelo Conselho de Ensino e Pesquisa (CEP).

Dessa forma, as aulas ficam suspensas oficialmente desde quarta-feira (26), data em que a greve dos servidores foi aprovada unificadamente pelos sindicatos. O CEP é uma das altas cúpulas da instituição.

Pela manhã, a Câmara de Graduação da UEM votou a favor da suspensão do calendário. No caso dessa Câmara, 64 conselheiros participaram da votação, sendo que 52 foram favoravelmente.

E o vestibular?
Apesar da suspensão do calendário, o Vestibular de Inverno da UEM está mantido. As provas ocorrem entre os dias 14 e 15 de julho.

Nem a reitoria e nem a Comissão do Vestibular Unificado vão se manifestar.

O presidente da Seção Sindical dos Docentes da UEM (Sesduem), Edmilson Aparecido, comemora a aprovação da suspensão. A greve ganha mais forças, afirmou.

“O CEP manteve a tradição, respeitou a decisão da assembleia, e suspendeu o calendário. A gente comemora muito porque percebe que os professores, os discentes que fazem parte deste importante conselho, respeitaram o nosso direito”, afirma.

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimento de Ensino de Maringá (Sinteemar), José Maria Marques, disse que a suspensão do calendário legitima o movimento grevista.

“Para nós é importante a suspensão do calendário acadêmico. Isso legitima o resultado da greve. Isso inibe, inclusive, os poucos fura greves, que gostam de atrapalhar. As aulas e as provas ministradas dos dias 26, 27 e 28, perderam o objeto”, comenta.

Ouça as entrevistas completas na CBN Maringá.

Os sindicatos pedem reposição salarial de 4,94% para este ano. Sem reajuste desde 2015, os grevistas dizem que perderam 17% do salário.

No Paraná, há paralisação de professores da rede estadual e parte de servidores de segurança.

Nesta semana, o governador do Paraná, Carlos Massa Ratinho Júnior, pediu a suspensão do movimento para retomar as negociações. Os sindicatos rejeitaram.

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