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18 de abril de 2024

CAD adia decisão sobre recursos de professores suspeitos de assédio


Por Carina Bernardino/CBN Maringá Publicado 28/03/2019 às 21h22 Atualizado 20/02/2023 às 20h34
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O Conselho de Administração (CAD) da Universidade Estadual de Maringá (UEM) adiou na tarde desta quinta-feira (28) a decisão sobre o pedido de revisão do processo de docentes suspeitos de assédio.

O caso de 2016 envolve duas alunas do curso de História. Em fevereiro, a reitoria acatou o pedido de suspensão do professor Itamar Flávio Silveira e a demissão do professor Moacir José da Silva dos quadros da instituição. Os dois contrataram perícia particular e pediram a reconsideração da decisão, na tentativa de invalidar os documentos analisados no processo.

Na época, o CAD acatou o pedido e, até uma nova análise, um professor foi afastado do cargo e o outro foi advertido. O vice-reitor, Ricardo Dias, presidente do CAD, explica porque a votação não ocorreu. Uma nova reunião deve ocorrer em 15 dias.

“Alguns conselheiros entenderam que não estavam suficientemente instruídos para realizar o seu voto e o conselheiro representante dos alunos pediu então que a gente retirasse o assunto de pauta. Isso foi colocado para os demais conselheiros e com uma abstenção e um voto contrário o conselho decidiu adiar essa decisão para uma próxima reunião. O encaminhamento agora é que eles têm 15 para ler o processo e depois disso vamos consultar os conselheiros, se eles tiverem aptos a votar, a gente marca a votação”, explicou em entrevista à CBN Maringá.

Um grupo de estudantes da UEM tentou acompanhar a reunião do CAD e não conseguiu. Eles se manifestaram com cartazes em um dos corredores da reitoria. O presidente do Centro Acadêmico de História da UEM, José Igor Neves Amorim lamenta o adiamento da decisão do Conselho.

“A gente está sentido uma grande omissão da reitoria perante esses assuntos que a gente vê como uma prioridade gigantesca. Caso de assédio sexual não deve ser passado despercebido, a gente tem que insistir, nós vamos lutar para que casos assim não ocorram novamente. A gente considera que eles deveriam ter levado (a reunião) para um lugar onde todo mundo pudesse estar acompanhando, o que não foi feito”, afirmou.

Atualmente, Itamar Silveira não tem mais vínculo com a UEM porque pediu aposentadoria em 2018. Já Moacir José da Silva continua nos quadros, mas trabalhando no campus de Ivaiporã.

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