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19 de abril de 2024

Bombeiros precisam demolir barracão para retirar material inflamável


Por Luciana Peña/CBN Maringá Publicado 19/09/2019 às 17h06 Atualizado 24/02/2023 às 07h27
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O combate ao incêndio em uma fábrica do Parque Industrial II, em Maringá, que teve início na terça-feira (17), ainda continua. Ventos mudaram de direção e por isso o trabalho acabou atrasando. Além disso, Bombeiros precisam demolir barracão para retirar material inflamável.

Já são dois dois dias de combate ao fogo sem descanso. O incêndio está controlado, mas não extinto. A fumaça é intensa. Na região existem poucas residências. Na rua onde está a fábrica só tem uma casa, a do Gilberto Reato.

“A gente fica com a casa fechada. porque a fumaça se torna muito fedida, insuportável. minha mulher e crianças passaram mal e foram para Paiçandu. Eu fiquei porque não posso largar a casa sozinha”

O Gilberto está sofrendo, mas não está reclamando. E até ajuda bombeiros e voluntários que instalaram uma van na porta da casa dele com comida e água. É para que os combatentes possam de alimentar e hidratar nos rápidos intervalos.

Mas tem gente que reclama. Um empresário da região teve que dispensar funcionários e parar a produção por causa da fumaça e colocou a culpa nos bombeiros, que estariam demorando para acabar com o incêndio.

O tenente Alex Boni diz que este combate é complexo porque o material inflamável se transformou numa casca.

“Antes de mais nada é importante deixar claro para a população que o trabalho não é amador. a gente teve alguns problemas durante o atendimento. o trabalho é demorado pela composição do material que está queimando. A gente joga água, mas a borracha derreteu e criou como se fosse uma casca. No interior está queimando, mas a água não consegue penetrar”, disse ele.

O jeito será demolir uma parte do barracão e retirar este material. “A prioridade é criar acesso para os maquinários fazerem a retirada desse material combustível. o plano traçado ontem era fazer a demolição de uma das paredes, entretanto, com a chegada da chuva, o vento mudou completamente. Então tivemos que fazer o ‘plano b’ que é numa área mais difícil de trabalho. Por isso vamos precisar de um pouco mais tempo para ajustar o guindaste e retirar os materiais. Enfim, estamos caminhando para o sucesso da extinção do incêndio”, completou.

Já foram usados mais de 100 mil litros de água e mil litros de líquido gerador de espuma.

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