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19 de abril de 2024

Arquidiocese promove discussão sobre o perigo dos agrotóxicos


Por Redação GMC Online Publicado 24/09/2018 às 19h08 Atualizado 18/02/2023 às 10h06
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Preocupada com o impacto ambiental e com os efeitos colaterais na população, a Arquidiocese de Maringá vai promover, na próxima quarta (26), uma mesa redonda sobre o uso de agrotóxicos.

Será no Auditório Dona Guilhermina (Avenida Tiradentes, 740), às 20h. Participarão do evento os promotores Maurício Kalache, Dirceu Vedovello Filho e o professor Paulo Perna, que é membro do Observatório de Agrotóxico da UFPR.

A mesa redonda tem como objetivo incentivar a discussão do tema para conscientizar as pessoas sobre a urgência da temática. No evento, serão coletadas assinaturas para o Manifesto em apoio ao Programa Estadual de Redução de Agrotóxicos (PROERA) e a proibição da pulverização aérea por agrotóxicos no estado do Paraná.

Dados preocupantes
Nesta segunda-feira (24), por meio de assessoria de imprensa, o arcebispo de Maringá, Dom Anuar Battisti, reproduziu um texto escrito pelo padre Emerson Cícero de Carvalho, da Aras-Cárias, sobre o consumo de agrotóxicos e suas consequências.

Conforme o texto, desde 2008, o Brasil é o maior consumidor mundial de agrotóxicos, e o Paraná, desde o ano de 2009, é o terceiro estado que mais utiliza agrotóxicos em sua agricultura.

No ano de 2015, o consumo de agrotóxicos no Paraná foi de 100.572,8 toneladas, e os municípios pertencentes à Arquidiocese de Maringá consumiram um montante de 5.093,4 toneladas destes produtos, o que correspondeu a um aumento de 27,5% em relação ao ano de 2013.

Ainda segundo o texto, no Paraná são notificados, em média, 830 casos por ano de intoxicação por agrotóxicos.

Entre os anos de 2013 e 2017 foram registrados 450 casos de intoxicação por agrotóxicos na Arquidiocese de Maringá, sendo, respectivamente, os municípios com maior incidência: Maringá, Marialva, Jandaia do Sul, Sarandi, Mandaguari, Bom Sucesso e Itambé.

A média nacional per capta do consumo de agrotóxicos por ano é de 7,3 litros e para o estado do Paraná esta média é de 8,7 litros. No ano de 2015, 9 municípios da Arquidiocese de Maringá tiveram médias superiores a 30 litros de agrotóxicos/pessoa/ano.

Com assessoria de imprensa

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