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24 de abril de 2024

Desconto: App que vende refeições que ‘sobram’ chega a Maringá


Por Nailena Faian Publicado 23/07/2019 às 19h55 Atualizado 23/02/2023 às 14h49
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Chegou a Maringá, neste mês, o Ecofood, um aplicativo que propõe reduzir o desperdício de alimentos. Os estabelecimentos cadastrados disponibilizam as refeições excedentes, que muitas vezes iriam para o lixo, por um valor 50% a 70% mais barato.

“Não é o resto do prato. É aquele produto que foi feito a mais e é disponibilizado por um valor mais em conta. Isso ajuda a esgotar o que muitas vezes seria desperdiçado”, explica um dos fundadores do aplicativo, o maringaense Raphael Koyama, que atualmente mora em Londrina.

Em operação desde o dia 11 de julho em Maringá, 25 estabelecimentos já se cadastraram no aplicativo – a listagem pode ser conferida no fim da matéria. O app, lançado primeiramente em Londrina em fevereiro, está disponível tanto para Android quanto para iOS e também já opera em Campo Mourão, Ibiporã, Arapongas, Rolândia e Balneário Camboriú (SC).

No aplicativo, o cliente confere diariamente as refeições que estão disponíveis e o horário de retirada. Após escolher, é preciso ir até o estabelecimento com o voucher gerado para fazer a retirada. Parte do valor pago é destinado à ONG Banco de Alimentos, de São Paulo, que destina refeições para pessoas carentes.

De acordo com Koyama, em cinco meses de funcionamento em Londrina, 1.600 quilos de comida foram doados. Além disso, 8 mil quilos de refeições que poderiam ir para o lixo foram resgatadas e 32 toneladas de gás carbônico deixaram de ser emitidos evitando o desperdício desses alimentos.

Em Londrina são 120 estabelecimentos cadastrados, entre restaurantes, sorveterias, lanchonetes, hortifrútis e outros. Em Maringá, a expansão está a caminho. Além dos 25 estabelecimentos cadastrados, mais de 20 estão em negociação com o Ecofood.

Koyama é engenheiro civil e trabalhava em uma construtora. Pertencente à família dona de restaurantes em Maringá, começou a debater com um colega de profissão sobre a grande quantidade de alimentos que era desperdiçada. Ambos arregaçaram as mangas e depois de muita pesquisa decidiram criar o Ecofood.

“No Brasil é a primeira iniciativa desse tipo. Quando lançamos em Londrina, ideias parecidas estavam começando a operar em outros países. Esperamos levar esse propósito para outros lugares do Brasil. Sempre tive pensamento que iria mudar o mundo, mas ainda não sabia como. Agora essa é uma chance de provocar mudanças”, finaliza Koyama.

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