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19 de abril de 2024

Você se lembra da garota do apito? Saiba onde ela está atualmente


Por Nailena Faian Publicado 22/01/2019 às 16h20 Atualizado 19/02/2023 às 16h10
 Tempo de leitura estimado: 00:00

Semáforo aberto ou fechado, trânsito parado ou em movimento, estava ela lá, no meio da rua, em meio aos veículos, apitando sem parar. Recentemente, um post do Maringá Histórica lembrou uma personagem icônica de Maringá: a garota do apito.

Para todos ela falava que se chamava Ivone, mas seu nome verdadeiro é Dulcelina. A mulher, hoje com 40 anos, foi diagnosticada com esquizofrenia, segundo a sobrinha dela, Talita Pires.

O transtorno mental fazia com que ela saísse pelas ruas sem destino, caminhando em meio aos veículos e visitando comerciantes.

O costume era perambular pelo Maringá Velho e também pelas imediações da Avenida Pedro Taques. “Ela saia de casa, mas sempre voltava”, diz a sobrinha.

Mas e por que ela usava o apito? Talita diz que, segundo afirmaram para ela, um comerciante deu o apito para Dulcelina e a orientou a usá-lo quando estivesse andando na rua para que os veículos a notassem e ela não fosse atropelada.

Mesmo baixinha e frequentemente usando uma blusa com uma touca, Dulcineia não conseguia passar despercebida com o som daquele apito, que atraia olhares de tudo quanto é lado.

Aqui em Maringá ela morava no Jardim Aeroporto. Desde 2013, Dulcelina se mudou para Hortolândia, no interior de São Paulo, onde está morando com uma tia. Ela faz uso de medicação e agora não sai mais pelas ruas. “Hoje ela gosta de ficar no sofá assistindo TV”, completa a sobrinha.

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