Tropicália é homenageada por músicos de Maringá e Londrina
Em 1968, então jovens artistas como Gilberto Gil, Os Mutantes, Tom Zé e Caetano Veloso revolucionaram o som brasileiro. Naquele ano, eles lançaram o que é considerado o marco fundamental da Tropicália, o álbum Tropicália ou Panis Et Circences.
A mistura de sons nacionais, como o baião, com a guitarra elétrica, instrumento estrangeiro, entraram para a história. Cinquenta anos depois, músicos de Maringá e Londrina se reúnem para lembrar o tropicalismo – e com direito a orquestra.
A Vitor Gorni Orquestra, de Londrina, se junta ao cantor Paulinho Shoffen de Maringá e ao guitarrista André Gião, também de Londrina, para apresentar o show “A Tropicália”. Em Maringá, eles se apresentam no dia 23 deste mês, no Parque do Ingá, às 16h. O evento é gratuito.
Antes disso, o projeto passa por Cambé neste domingo (9), às 16h, no Vale do Zezão. As apresentações são feitas por meio da Lei Rouanet, com Patrocínio da Viapar.
O músico Paulinho Shoffen, do Cottonet Club de Maringá, diz que a Tropicália foi determinante na história da música brasileira e por isso merece essa homenagem.
Ouça reportagem da CBN Maringá
Vitor Gorni, que coordena a orquestra que leva o nome dele, diz que costuma fazer shows em anos históricos. Na avaliação dele, o movimento tropicalista mexeu com a estrutura musical. Gorni explica que não foi tão difícil fazer os arranjos.
A primeira apresentação seria no dia 2, em Campo Mourão. Por causa da chuva, o evento foi desmarcado e transferido para 14 de outubro.
No dia 30 deste mês, a apresentação vai ser em Londrina, no Lago Norte, às 16h.