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18 de abril de 2024

“ProjecT.Ato – A Dança como Ato” tem início em Maringá


Por Redação GMC Publicado 18/04/2019 às 12h09 Atualizado 21/02/2023 às 04h48
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Com a proposta de ampliar o conhecimento e profissionalizar o cenário da dança em Maringá, a artista Maria Glória P. Borges idealizou e assumiu a coordenação do “ProjecT.Ato – A dança como ato”, um programa intensivo de formação em dança por meio de seis oficinas seguidas de rodas de conversas, cinco espetáculos e dois eventos de encerramento.

Este projeto, que teve sua primeira edição em 2013/2014, agora ressurge por meio do Prêmio Aniceto Matti e tem início no dia 29 de abril. As inscrições serão online por meio do preenchimento de formulário e para a primeira oficina ficam abertas até dia 26 de abril.

“Se eu não posso ir até esses professores, esses maestros profissionalizantes, então vou traze-los para Maringá, pra que não só eu tenha a possibilidade, mas que várias pessoas tenham acesso a essa formação”, explica Maria Glória.

Ela ressalta a diversidade desta ação, que passeia pela dança contemporânea, performance, improvisação, dança intuitiva, dança afro, pela relação do corpo com a rua e pelas danças das culturas populares, como o tambor de crioula e o samba de roda.

Participam do projeto os artistas Rafaela Sahyoun, Coletivo Dellas e Trupe Benkady (São Paulo/SP), Inaê Moraes (Salvador / BA), Cia Duo Due (SP/PR), Coletivo Coletivo (Maringá), mestres do Tambor de Crioula do Maranhão e Samba Paraguassu na Linha do Mar (BA/SP).

As atividades são totalmente gratuitas e direcionadas a artistas profissionais e leigos das diversas áreas da dança, teatro, circo e produção que vivem em Maringá e região, além de iogues, pesquisadores, estudantes e demais interessados.

Objetivos

O projecT.Ato pretende promover intercâmbios que expandam a visão da cena local e desenvolvam a dança como linguagem artística com alto poder de transformação social e cultural, além de utilizar a dança como plataforma para abordar temas como cultura, gênero, questões afro e afro-indígenas, ancestralidade, protagonismo, religião, espaço público e tecnologia.

“Eu imagino que essa seja uma forma muito poderosa de agregar pra cena da dança aqui em Maringá, porque infelizmente até hoje a gente ainda tem, dentro da área da dança, uma carência muito forte de políticas culturais e também a questão da formação de profissionais. Encontramos formações para crianças e adolescentes, mas para profissionais em dança Maringá ainda não tem”, avalia Maria Glória.

Ela acredita que a cidade vive um novo momento, com o surgimento de mais projetos de formação, grupos e coletivos, a exemplo do Coletivo Coletivo, um núcleo de bailarinos independentes formado por Alexandra Delgado, Flávio Magalhães, Maria Glória e Tatiane Pratti.

“Temos o intuito de descontruir um corpo dançante e se movimentar de uma forma que não seja esse que a cidade conhece, não desmerecendo, mas no sentido de mostrar uma diversidade mesmo. Vamos pelo caminho de abrir as portas e se libertar de preconceitos estabelecidos”, explica Alexandra Delgado.

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