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18 de abril de 2024

Everaldo: ‘O Maringá Vôlei já tem uma história, é um projeto firmado’


Por Chrystian Iglecias Publicado 09/08/2019 às 17h00 Atualizado 23/02/2023 às 19h53
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O Denk Maringá Vôlei está em fase inicial de treinamentos para a próxima temporada. Já completo, o time maringaense realizou na manhã desta quinta-feira (8) uma atividade na academia sob as ordens do preparador físico Sergio Mançan. Os atletas foram divididos em dois grupos: o primeiro treinou das 8h30 às 10h, e o segundo das 10h às 11h30.

Aprimorando a forma física para o início do Campeonato Paranaense, o levantador Everaldo é o grande nome do novo elenco, ao lado do ponteiro Renato Russomano, o Pato. Experiente, Everaldo chega para substituir Rodrigo, que foi transferido para o Fiat/Minas. Com passagens por equipes como Sesi, Taubaté e Montes Claros, o levantador de 34 anos que veio do Sesc-RJ é um dos quatro atletas campeões da Superliga que vieram para a Cidade Canção.

De seus 34 anos, 27 são dedicados ao voleibol. Carioca de 1,97m, Everaldo deverá ser um dos grandes líderes do Maringá Vôlei na temporada 2018/19. Ele desponta como um dos favoritos a ser eleito capitão da equipe após a saída de Rodrigo para Minas Gerais.

Na última temporada, Everaldo e Sesc, assim como o Maringá Vôlei, foram eliminados nas quartas-de-final da Superliga. A grande façanha do time carioca em 2018/19 foi ter chegado à final da primeira Copa Libertadores de Voleibol, ficando com o vice-campeonato.

Solícito, o levantador aceitou falar com o portal GMC Online e chegou a abordar pontos importantes do “projeto Maringá Vôlei”, que se iniciou em 2013 e está em seu sétimo ano de Superliga Masculina.

(GMC): Você é um dos grandes nomes que o Denk Maringá Vôlei trouxe para esta temporada. Ao mesmo tempo, você já é um jogador com bastante bagagem, com 34 anos. Como você lida com a pressão à esta altura da sua carreira?

(Everaldo): Pra mim é sempre diferente. Estou vindo agora para uma equipe nova, já joguei em várias equipes, então é sempre um sentimento novo, um sentimento diferente. Cria um sentimento de ansiedade, de começar a jogar, de estar em quadra jogando, com a torcida e tudo. A pressão é normal pra todo mundo, não só pra mim que sou mais experiente, mas para os mais novos também. É natural do nosso meio ter que conviver com essa pressão o tempo todo, tendo que dar resultado e trazer vitórias. Pra lidar melhor com isso, é trabalhar cada dia mais pra estar melhor preparado pra quando for jogar.

(GMC): Você vem para um desafio diferente. O Sesc é um time mais bem colocado no cenário nacional, multicampeão. Como você enxerga esse desafio de, junto com os seus novos companheiros, elevar o nível de status do Maringá Vôlei?

(Everaldo): Quando eu comecei a negociar com o Júnior e com o Ricardo, eu sempre frisei bastante que o Maringá já é um time que já tem uma história no vôlei. Já tem aí umas sete temporadas jogando a Superliga, então isso já é um projeto firmado. Eu já vejo com outros olhos a vinda pra cá. Estou vindo para uma equipe que já tem uma estrutura, um sistema de trabalho bem feito, tudo bem organizado. Cada vez venho me surpreendendo mais aqui, não só com o projeto mas também com a cidade. Estou me sentindo muito bem aqui.

(GMC): Quais são os seus objetivos pessoais agora no Denk?

(Everaldo): Estou aqui já há um mês e não estou sentindo falta de nada. Temos muito a crescer ainda, lógico. Eu com a minha experiência, junto com os meus companheiros, vamos buscar isso, esse crescimento do Maringá, tanto dentro como fora de quadra também, conquistando mais ainda o público e conquistando mais ainda os investidores. O objetivo é que a cada temporada o Maringá Vôlei possa crescer mais e mais.

(GMC): Você, como levantador, imagino que tenha uma grande admiração pelo Ricardinho. No quê isso influenciou na sua vinda?

(Everaldo): O Ricardo, eu sempre joguei contra e vi jogando. Ele é sensacional! Cheguei a ter uma oportunidade de jogar junto com ele, mas não deu certo. Agora ele tá em outra função, não tá mais jogando, mas é um cara que eu sempre admirei a forma de jogar, a postura. Então pra mim com certeza é um espelho e me inspira. Ano passado tava o Rodrigo, que foi muito bem também. Então eu venho pra suprir essa saído do Rodrigo e do Ricardo também, que parou há duas temporadas. Com certeza é um peso muito grande para os levantadores jogar aqui em Maringá, mas com certeza é um algo a mais poder ter ele próximo de mim, poder pegar umas dicas, estar “sugando” ele no bom sentido da palavra.

(GMC): Junto com você, na posição, chegou também o Lucas, sobrinho do Ricardo, que é um jogador ainda muito jovem, apesar de vir do Sesi. Como você crê que pode ajudar no desenvolvimento dele com a sua experiência e rodagem?

(Everaldo): Olha, o pouco que eu já vi dele nos treinamentos, já deu pra perceber que é um jogador de muito talento, dedicado, o que é muito importante. Eu já trabalhei muitas vezes desta forma, eu mais velho, mais experiente, com um garoto mais jovem da posição que tava iniciando agora. Todas as vezes que eu me vi nessa situação, eu consegui levar o garoto pra uma situação boa, consegui ajudar ele bastante. Um exemplo é o (Eduardo) Carísio, que eu joguei com ele no minas e agora ele tá na seleção. Minha função vai ser essa também, estar trazendo o Lucas comigo, e ele ficar esperto que pode precisar dele também com certeza, e ele tá pronto pra jogar. Espero poder ajudar ele conversando e ajudando ele no processo, acelerando até o amadurecimento dele.

(GMC): O Fadul disse em entrevista que o elenco deste ano é um elenco aguerrido e um time que vem pra conquistar. Você vê, em médio prazo, chances do Maringá Vôlei brigar por títulos? Talvez uma Copa Brasil ou até mesmo uma Superliga?

(Everaldo): Eu acho que, primeiro de tudo, a gente tem que trabalhar muito. Lutar por título, qualquer atleta tem que pensar nisso. Senão não adianta, por quê não tem o objetivo maior que é ser campeão. Mas pra isso você tem que trabalhar no dia-a-dia, focar no dia-a-dia, se preparar, estar pronto pra cada situação. Tem que entender a nossa posição no momento, entender aonde a gente pode chegar, e saber que a gente não vai ganhar sozinho. Nosso grupo é forte? É forte. Mas como um grupo, não individualmente. Então a gente tem que preparar esse grupo, que tem uma característica de ser um time aguerrido. A grande maioria chegou agora, mas muitos já jogaram juntos. Acho que é se preparar bem nesta pré-temporada, estar bem fortalecido como atletas, fisicamente e como grupo, pra gente estar pronto pra fazer um bom estadual e chegar na Superliga e na Copa Brasil em condições de atingir o nível mais alto possível.

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