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20 de abril de 2024

De volta ao palco do 7 a 1, Brasil recebe a Argentina nesta terça


Por Folhapress Publicado 02/07/2019 às 12h58 Atualizado 23/02/2023 às 08h53
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Voltar ao Mineirão em uma semifinal tornou impossível não recordar a derrota por 7 a 1 para a Alemanha, na mesma fase, no mesmo campo, na Copa do Mundo de 2014. Mas, ao encarar a Argentina por uma vaga na decisão da Copa América de 2019, o Brasil começará a partida com sua defesa bem mais sólida do que a vista há cinco anos no mesmo estádio.

A bola rola para Brasil e Argentina às 21h30, no Estádio do Mineirão, em Belo Horizonte. Quem vencer garante vaga na decisão da Copa América. O adversário sairá da outra semifinal entre Chile e Peru. A final será no Estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro, no próximo domingo (7), às 17h.

Em quatro jogos na competição sul-americana, a equipe de Tite não foi vazada nenhuma vez. A meta de Alisson, 26, foi pouco ameaçada, fruto do bom trabalho defensivo. Nas raras vezes em que os adversários se viram em boa posição para concluir -como no chute de Derlis González ainda no início do difícil confronto com o Paraguai, nas quartas de final-, o goleiro apareceu muito bem.

Como os ataques brasileiros se mostraram tão pouco produtivos quanto os do rival no empate por 0 a 0 na Arena do Grêmio, em Porto Alegre, os anfitriões da Copa América tiveram de encarar os pênaltis para sobreviver.

Alisson defendeu a cobrança do zagueiro Gustavo Gómez, o que acabou sendo decisivo para a vitória por 4 a 3 dos donos da casa. Importante na classificação, o gaúcho ampliou a confiança dos torcedores em sua capacidade, uma segurança que ainda não era observada na última Copa do Mundo.

O gaúcho foi criticado após a eliminação diante da Bélgica, nas quartas de final. E respondeu com uma temporada excelente no Liverpool, com a conquista da Liga dos Campeões. Na seleção, ele sofreu apenas 1 gol nos 9 jogos que disputou desde o Mundial da Rússia e se consolidou como uma peça muito pouco contestada.

“Quero continuar fazendo história, dando meu melhor. A temporada que tivemos no Liverpool foi brilhante, e este grupo da seleção brasileira também tem muito potencial. É um grupo que merece vencer, luta dentro de campo. Essa entrega precisa ser valorizada e precisa ser mantida”, afirmou.

Ele também tem elogios à proteção que lhe tem sido dada pela dupla de zaga, formada por Thiago Silva e Marquinhos. Os dois e aqueles que os auxiliam vêm fazendo um trabalho firme, que provavelmente terá seu maior teste até aqui na semifinal: frear o craque argentino Lionel Messi no palco do 7 a 1.

“Ninguém aqui tem amnésia. Ninguém esqueceu o que aconteceu nem vai esquecer”, disse Thiago, que estava na Copa de 2014, mas, suspenso, não atuou no jogo histórico. “Só que a gente não pode ficar pensando só nas coisas ruim que aconteceram. Vamos tentar ser agressivos, manter nosso padrão e, claro, ter todo o cuidado, porque estaremos diante do melhor jogador do mundo.”

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