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16 de abril de 2024

História, cultura, mulheres e creches


Por Zona Livre Publicado 28/12/2018 às 12h52 Atualizado 19/02/2023 às 13h00
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Muito importante o decreto da governadora Cida Borghetti, assinado ontem, declarando de utilidade pública o Maringá Bandeirantes Hotel. Porém, só o decreto, será de pouca utilidade. O hotel está entregue ao descaso e ao tempo, colecionando avarias e problemas, inclusive estruturais.

Algumas vezes falamos na CBN sobre o Maringá Bandeirantes Hotel. Um patrimônio histórico importante, tombado e fechado, desde 2005, abandonado, sem qualquer tipo de manutenção. Os efeitos deste abandono são muito visíveis, cada vez mais evidentes para quem passa pelo prédio.
Ontem à tarde, a governadora Cida Borghetti anunciou a assinatura do decreto de utilidade pública do prédio, um primeiro passo para a desapropriação. O objetivo seria transformar o Maringá Bandeirantes Hotel em um museu sobre a urbanização do noroeste do Paraná.

No ano passado a Prefeitura de Maringá também publicou decreto de utilidade pública, com o objetivo de impedir a venda do prédio e a sua possível descaracterização.

A verdade é que o hotel, construído na década de 50, um projeto do arquiteto José Augusto Bellucci, com 6 mil metros quadrados, domina uma área nobre central com a sua imponência histórica e algo de fato precisa ser feito para impedir a perda deste patrimônio para o descaso e o tempo.

Para ser objetivo: o governo municipal precisa buscar uma parceria concreta com o governo Ratinho Junior para a concretização de um projeto que preserve o Maringá Bandeirantes Hotel. Um museu e um centro cultural podem ser implantados no local. Isto é, de fato, importante e urgente.

O governador eleito Ratinho Junior anunciou mais três nomes para comandar áreas importantes da cultura do nosso Estado. Luciana Pereira estará à frente da Superintendência de Cultura, Juliana Vosnika na Presidência do Museu Oscar Niemeyer (MON) e Mônica Rischbieter na Superintendência do Teatro Guaíra.

A arquiteta e urbanista Luciana Casagrande Pereira é de Cascavel, filha do ex-governador Mario Pereira. A novidade é que a Cultura foi incorporada pela secretaria estadual de Comunicação, com objetivo de potencializar as ações da Cultura. Luciana é arquiteta e urbanista, graduada pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná e pós-graduada pela Université de Techonologie de Compiègne, da França. Já foi presidente do Instituto Paranaense de Arte, presidente da Bienal Internacional de Arte Contemporânea de Curitiba, conselheira da Sociedade de Amigos de Arte Contemporânea e idealizou o Festival Internacional de Cinema da Bienal de Curitiba. Implantou a programação de Literatura da Bienal de Curitiba e foi conselheira e vice-presidente da Associação de Amigos do Museu de Arte Contemporânea do Paraná (MAC).

Juliana Vosnika é pós-graduada em gestão de empresas de turismo e tem MBA em administração. Ela já foi diretora executiva do Curitiba Convention & Visitors Bureau (CCVB), presidente do Instituto de Turismo da Cidade de Curitiba, presidente da Paraná Turismo, diretora da Universidade Livre do Meio Ambiente, e mais diversos outros cargos na área pública e privada. No início de 2015, tornou-se diretora-presidente do Museu Oscar Niemeyer (MON) e permaneceu no cargo até o início de 2018.

No Teatro Guaíra, Mônica Rischbieter permanece no cargo de superintendente, que assumiu em 2011. Ela é produtora cultural, diretora de cinema, foi diretora do teatro Guaíra e secretária de Cultura.

Segundo a assessoria de imprensa do novo governo, Luciana Pereira, Juliana Vosnika e Mônica Rischbieter, junto com a Dra. Letícia Ferreira, futura procuradora geral do Estado, “irão representar a força e a competência feminina no governo de Ratinho Junior”

O edital da Prefeitura para compra de vagas nas creches privadas de Maringá foi revogado no dia 19. A CBN e o portal GMC On Line fizeram reportagem, assinada por Victor Simião. O edital ainda não foi republicado. Segundo a secretária Valkiria Trindade, a republicação deverá ocorrer no dia 3 ou 4 de janeiro.

No edital revogado, a Prefeitura de Maringá previa pagar até R$ 22 milhões pela contratação de duas mil vagas em creches privadas do município. A aquisição seria para crianças de 0 a 3 anos e 11 meses de idade – completados até 31 de março do ano que vem.
A fila de espera é de 6.049 vagas, dados que a secretária de Educação me repassou. Foram atendidas, em 2018, 4.457 crianças.

Serão abertas 75 turmas, para oferecer 1.925 vagas, sendo 925 para infantil 1 e 550 para infantil 2.

O objetivo é comprar mais 2.000 vagas na rede privada.

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