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25 de abril de 2024

Poder viciado


Por Gilson Aguiar Publicado 28/03/2019 às 11h53 Atualizado 20/02/2023 às 20h03
 Tempo de leitura estimado: 00:00

O impasse entre os poderes trava a agenda de reformas necessárias. O Poder Executivo e Legislativo não se entendem. Mas qual seria o caminho do entendimento? A capacidade de fazer o jogo político. Que jogo é esse?

Não se faz política neste país de um dia para o outro, não é uma coisa de momento, é parte de uma longa história que construiu a relação do Estado com a Sociedade. Principalmente com a legitimação do poder. A representatividade da democracia não supera por si só os “vícios” e “hábitos” construídos ao longo de séculos.

A governabilidade determina um ambiente em que alguns podem ou não manobrar o poder para determinadas direções. Aproximar o interesse de pessoas e grupos específicos. Infelizmente, não temos uma tradição de representatividade e mobilidade social em relação a representatividade e cidadania.

Estamos sempre amarrados por uma forma de fazer política que nos condena há muito tempo. Como nas empresas, a cultura acaba por superar o organograma. Em casos de vícios culturais profundos, se trava a ordem do poder para se estabelecer o interesse e práticas habituais impregnadas. É a naturalização do mal.

Nós cidadãos estamos no centro desta questão. Temos que nos educar para podermos romper nossa paralisia diante daqueles que nos representam. Precisamos melhorar nossa representatividade e ir além da escolha pura e simples do governante. Precisamos criar uma pauta e defendê-la no nosso ambiente pessoal, profissional, social, diário.

Devemos estudar mais a política no Brasil. Nos colocarmos a disposição de entender a lógica que sustenta a governabilidade. Conhecer a relação na qual estamos inseridos e romper com o que nos prejudica. Assumir, definitivamente, o papel de cidadão. Fazendo a busca do acerto e reconhecer os erros de nossas atuações e escolhas. Assim, se muda, não ficando mudo diante de tudo.

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