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19 de abril de 2024

Pedestres são as principais vítimas do trânsito


Por Gilson Aguiar Publicado 04/12/2019 às 11h50 Atualizado 25/02/2023 às 04h48
 Tempo de leitura estimado: 00:00

Levantamento do Seguro DPVAT mostram que os pedestres são as principais vítimas do trânsito. Com base nas indenizações feitas pelos seguros entre janeiro e outubro deste ano, os pedestres representam 71% dos pedidos. Eles são os que mais ficam com sequelas permanentes por causa dos acidentes de trânsito. No período citado, já foram 68 mil pedidos de indenização no país, no Paraná são 4,4 mil.

As motocicletas são as que provocam a maioria dos acidentes com pedestres com invalidez permanente, 48 mil. Depois vem os automóveis, caminhões e ônibus. O que demonstra um encontro entre a imprudência e a fragilidade das pessoas no deslocamento no trânsito. As cidades são os principais espaços dos acidentes.

Os jovens são as principais vítimas no trânsito. São 28,8 mil casos de invalidez de pessoas com idade entre 18 a 34 anos. A forma como a condução se dá nas vias públicas demonstra os riscos que as pessoas estão expostas. Na grande maioria dos acidentes impera a imprudência. Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), a maioria das mortes no trânsito são pessoas com idade entre 15 a 29 anos.

Outro dado preocupante da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT) aponta que 75% dos leitos dos hospitais públicos são ocupados por pessoas que sofreram acidentes de trânsito.
São necessárias ações públicas para a redução de veículos e motocicletas no trânsito urbano. Se faz urgente uma política de valorização do transporte público e de modais não poluentes e saudáveis como a bicicleta. Temos que criar um ambiente de menor risco ao pedestre.

Por mais descontentamento que isso possa causar em um primeiro momento para aqueles que consideram a comodidade do veículo, se torna inevitável reduzir as mortes no trânsito, encarar o problema de frente. Reestruturar as vias públicas e valorizar a segurança do pedestre e do ciclista. Criar um deslocamento facilitado para o transporte coletivo, subsidiá-lo se for necessário e cobrar qualidade nos serviços. Temos que sobretaxar o automóvel e motocicletas. Coibir seu uso.

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