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25 de abril de 2024

Males da Vitimização


Por Gilson Aguiar Publicado 12/06/2019 às 11h58 Atualizado 22/02/2023 às 21h58
 Tempo de leitura estimado: 00:00

Meus caros, amamos a teoria da conspiração. Consideramos que há sempre interesses obscuros por de trás de muitas das coisas que acontecem conosco. Eternas vítimas, inocentes, somos conduzidos ao mal. Mas se há conspiração, qual a nossa participação nisso? Muita. Há uma culpa.

Quando falamos dos acontecimentos com o atual governo, temos que entendê-lo como uma condição humana. Sujeito a erros e acertos. Cabe a crítica e o elogio. Ninguém está livre disso. Inocentar excessivamente não faz bem tanto quanto condená-lo prematuramente. Ponderação é bom. Contudo, os extremos existem, de certa forma são necessários, nos ajudam a entender as opiniões apaixonadas. Por isso, considero que o melhor caminho é o do meio.

Quando vivemos a “Era Lula” e continuada com Dilma Rousseff os petistas e seus aliados consideravam que a imprensa sempre estava contra o governo. Críticas imensas a conduta das emissoras do sistema Globo era comum, assim como as críticas aos grandes jornais. O presidente da república na época, agora preso, sofria com a conspiração dos grandes meios de comunicação.

O presidente Jair Bolsonaro tem usado do mesmo argumento, mesmo sendo um governo com uma proposta política e corrente, aparentemente ideológica, contrária. O discurso, mais uma vez, é que a grande mídia conspira contra o poder. Mas isso são os extremismos, eles existem. Não podemos nos refutar deles. Mais uma vez, temos que ficar com o caminho do meio.

Assim a imprensa vai cumprindo o seu papel. Dentro dela as mais diferentes correntes ideológicas e principalmente lógicas. Cabe a quem escuta, lê ou vê tomar seu partido, concordar o discordar, comentar. Isto se chama democracia fundada na diversidade de ideias. A melhor forma de se viver. Sempre lembrando que entre os extremos há o caminho do meio.

Não podemos vitimar, inocentar e infantilizar aqueles que tem responsabilidade e estão à frente do poder. Quem assume os desafios de governar, nem que seja a própria vida, deve assumir os ônus na proporção que tem direitos aos bônus. Assim que se aprende e amadurece. Melhoramos com a capacidade de compreender que há extremos na forma de avaliar nossas ações, por mais que tenhamos sempre a dimensão que entre os dois lados há inúmeras formas de se ver e agir. Diversidade necessária para fazemos nossas avaliações e medidas.

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