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08 de maio de 2024

Emprego é a melhor política pública


Por Gilson Aguiar Publicado 26/03/2019 às 11h28 Atualizado 20/02/2023 às 18h49
 Tempo de leitura estimado: 00:00

O Paraná criou mais de 18,2 mil empregos em fevereiro. Foi o melhor desempenho do mês desde 2014. Maringá não foi diferente. A cidade gerou 1.205 novos postos de trabalho. Uma tendência nacional na geração de vagas no mercado de trabalho. Uma boa notícia.
Para os economistas são números surpreendentes diante do ambiente econômico que o país vive. A prestação de serviço lidera a geração de emprego, seguida da indústria. Este último, por sinal, um setor que sofreu forte retração durante a crise econômica que ainda deixa resquícios.

Para muitos economistas o número de novos postos de trabalho surpreende. As reformas necessárias, como a da previdência, ainda não saiu do papel. O país vive uma crise de relacionamento entre os poderes. Neste momento, a mais delicada e imediata é a entre o Poder Executivo e o Poder Legislativo. Relação fundamental para que as mudanças necessárias para conter os gastos públicos sejam aprovadas.

Fora isso, a economia mundial ensaia uma nova recessão. O Brasil tem parceiros internacionais que estão vivendo uma retração do Produto Interno Bruto (PIB), a China é o melhor exemplo. Fora isso, a aproximação do Brasil com os Estados Unidos da América abre oportunidades, mas coloca em cheque o relacionamento econômico internacional com outros países.

Porém, a esperança dos brasileiros por dias melhores está exatamente na geração de emprego, trabalho. Os benefícios que tanto se quer a população só chegarão se a atividade produtiva incorporar a maioria dos brasileiros. Gerar condições de renda permite o acesso aos bens e serviços necessários. Vivemos na condição em que podemos adquirir o que nos é necessário.

A educação dos brasileiros para se preparem para o mercado de trabalho colaboraria, e muito, para uma redução da dependência de grande parte da população de subsídios ou doação de produtos e serviços públicos. O gasto do Estado com a população de baixa ou nenhuma renda demonstra o como a falta de qualificação aprofunda a miséria coletiva e os gastos públicos.

Associada a uma política de geração de emprego temos que ter dois campos de atuação fundamentais, saneamento e educação. Dar a população qualidade de vida ambiental. Superar o descaso com a infraestrutura básica e tornar eficiente às instituições educacionais, públicas em especial.

Qualquer política pública que não leve a autonomia das pessoas é ilusão. Qualquer subsídio em produtos e serviços que não construa um potencial produtivo leva ao fracasso. Não significa que a formação de um cidadão consciente da sociedade em que vive e de seus direitos não é necessária. Mas é preciso dar um sentido econômico a educação. Uma inclusão social e potencial real. Sem isso, nada se constrói ou será possível.

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