Nós usamos cookies para melhorar a sua experiência em nosso site, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao acessar nosso portal, você concorda com o uso dessa tecnologia. Saiba mais em nossa Política de Privacidade.

19 de abril de 2024

Antes de intervir temos que nos redimir


Por Gilson Aguiar Publicado 27/02/2019 às 11h09 Atualizado 20/02/2023 às 08h24
 Tempo de leitura estimado: 00:00

O caminho do meio é sempre o melhor caminho. A crise na Venezuela traz à tona da discussão sobre os regimes autoritários. A sustentação e a necessidade de intervenção ou não em um país onde o regime autoritário se sustenta, é outra questão.

Maduro é um ditador, sim. Seu regime deve ser condenado e há a necessidade concreta de que se lute para que a Venezuela tenha um regime democrático. Mas até onde podemos ir ao exigir da nação vizinha a liberdade de escolha, o respeito a cidadania, a liberdade de expressão?

A intervenção militar é algo impensado. Qualquer ato de violência não se combate com violência. Nós também temos nossos maus tratos. O desrespeito aos Direitos Humanos é prática corrente no Brasil. Se queremos nos colocar como “justiceiros”, poderíamos começando fazendo justiça dentro de casa.

Logo, diante de nossa imagem borrada e o dedo apontado para a “cara suja” do vizinho. Um banho moral nos faz bem, tanto quanto a Venezuela. A diplomacia, negociação, acordo político, busca de uma solução pacífica é o que temos que defender. Assim, não caímos na contradição de considerar que os pecados dos outros são sempre piores que os nossos.

Pauta do Leitor

Aconteceu algo e quer compartilhar?
Envie para nós!

WhatsApp da Redação
Geral

Delegado que investigava acidente com Porsche em SP é transferido e deixa o caso


O delegado Nelson Alves, que estava à frente das investigações sobre o acidente com o Porsche que matou o motorista…


O delegado Nelson Alves, que estava à frente das investigações sobre o acidente com o Porsche que matou o motorista…