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26 de abril de 2024

Abusador não é profissão


Por Gilson Aguiar Publicado 22/02/2019 às 11h22 Atualizado 20/02/2023 às 06h36
 Tempo de leitura estimado: 00:00

A generalização nunca é um bom sinal. Leva a extremismos que podem custar caro para profissionais ou pessoas que dividem a mesma identificação do acusado, do culpado, do criminoso. O caso mais emblemático é sobre os abusadores de crianças e adolescentes. Eles podem ser médicos, professores, líderes religiosos, padrastos e, também, pais. Mas fazer de todos nesta função suspeitos é um erro.

Temos que entender que a intensão das pessoas é que determinam o sentido de suas ações. Quem quer abusar se aproxima de forma amistosa, se mostra confiável. Ninguém que queira abusar denuncia seus interesses de forma declarada. Para tudo o que se faz há uma busca. Na vida profissional, a atuação é diferenciada pela busca que cada um desenha de sua atuação.

Em Maringá, um professor de Educação Física foi indiciado por abuso de vulnerável. Ele é acusado de abusar de 8 crianças entre oito e onze anos. Agora apareceu mais uma, podem ser nove. Ele foi afastado de sua profissão. Já havia acusação contra ele desde outubro do ano passado. O que leva um profissional a fazer isso? Questões pessoais, intenções que repousam em cada um.

Mas o trabalho de um educador físico não pode ser questionado por isso. Este tipo de abusador pode se revestir das mais diferentes profissões. Não é uma questão de onde está e onde atua, mas do que quer fazer e faz com as pessoas a sua volta. Esta prática não será evitada com a condenação de todos por um.

Devemos sim ficar mais atentos. Tanto a nossos filhos com as pessoas. Mas não com a neurose de achar que todos são mal-intencionados. Apenas estarmos próximos de quem amamos para poder dividir as experiências e termos a capacidade de perceber com quem estamos lidando. As pessoas dão sinais de suas intenções. Nós é que muitas vezes, não percebemos ou enxergamos algo que não existe.

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