Nós usamos cookies para melhorar a sua experiência em nosso site, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao acessar nosso portal, você concorda com o uso dessa tecnologia. Saiba mais em nossa Política de Privacidade.

18 de abril de 2024

Interceptados


Por De olho no céu, por Acácio Cordioli Publicado 12/02/2019 às 12h11 Atualizado 20/02/2023 às 00h23
 Tempo de leitura estimado: 00:00

Olá, pessoal!

Já fiz nesta coluna um post com as tempestades mais incríveis que ja registrei em Maringá (VEJA AQUI) e 4ª posição destaquei uma forte tempestade com um possível tornado que registramos na noite do dia 06/01/2014. Porém, durante essa interceptação houve um ocorrido que pouca gente sabe.

No fim daquela tarde de segunda-feira, lembro de estarmos observando as nuvens ganharem intensidade e forma, coisa bastante comum nas tardes de verão. Porém, uma formação se destacou das demais, uma grande nuvem começou a ganhar altitude em uma velocidade que em poucas ocasiões tive o prazer de observar.

Ver aquela nuvem crescer tão rapido fez com que eu e meu parceiro de caçadas na hora pegássemos as câmeras e fôssemos a campo observar a formação, afinal aquilo era um indício de que aquela tempestade não seria normal – e não foi.

Chegamos na zona rural por volta das 20h, quando a tempestade já estava atuando na região sul da cidade. Paramos ali para fazer os registros. A tempestade realmente era incrível, com muitos raios e nuvens convergindo na base da tempestade, com muita velocidade.

Logo apareceu a primeira formação que nos assustou: um cone na base da tempestade. Aquilo realmente nos deixou pasmos, observar a formação do que poderia ser um tornado apenas pelos clarões dos relâmpagos era assustador.

No vídeo é possivel ver nossa apreensão (vídeo abaixo). Mas aquela noite não havia reservado apenas a formaçãode um possível tornado para nos deixar tensos.

Quando a tempestade se aproximou mais e os raios começaram a cair proximos da nossa posição, decidimos procurar abrigo imediatamente no carro, pois estar em uma área aberta onde nós éramos o ponto mais alto era brincar com a sorte de não ser atingido por um raio.

E foi aí que aconteceu o fato mais curioso daquela noite. Estávamos dentro do carro fazendo os registros quando notamos que atrás de nós parou um outro veículo. Na hora ficamos com receio ser um assalto.

Naquele momento era eu que estava de motorista e me lembro de ter falado para o Igor “Tem um carro atrás da gente, vou ligar o carro e correr, segura”. No momento em que dei a partida no veículo, as luzes vermelhas e o som da viatura e os gritos de “Polícia, desligue o carro e desçam agora!” nos fez ir de uma situação de medo para alívio, na hora.

Porém, aí que veio a situação mais tensa daquela noite: descer do veículo para explicar aos policiais o que faziamos ali na zona rural naquela hora. Felizmente, ao nos verem com o uniforme do stormaringá e o carro com várias cameras e tripés eles logo nos liberaram.

Apesar de termos que explicar o que estávamos fazendo em meio aos raios, o que é muito perigoso – em campo procuro sempre levar a sério a ‘lei dos 30 segundos (explico em um post futuro)’ – felizmente tudo acabou bem naquele dia. Assim, nos restou apenas, no dia seguinte, procurar o rastro do possível tornado.

Pauta do Leitor

Aconteceu algo e quer compartilhar?
Envie para nós!

WhatsApp da Redação
Geral

Justiça Federal suspende norma do CFM que probia procedimento para aborto legal


A Justiça Federal no Rio Grande do Sul suspendeu nesta quinta-feira, 18, por meio de liminar, uma resolução do Conselho…


A Justiça Federal no Rio Grande do Sul suspendeu nesta quinta-feira, 18, por meio de liminar, uma resolução do Conselho…

Geral

‘Ação repugnante e macabra’: Justiça mantém prisão de mulher suspeita de levar idoso morto a banco


A Justiça manteve na quinta-feira a prisão de Érika de Souza Vieira Nunes, de 43 anos, que na terça-feira, 16,…


A Justiça manteve na quinta-feira a prisão de Érika de Souza Vieira Nunes, de 43 anos, que na terça-feira, 16,…